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Núcleo de Educação propõe ensino profissionalizante a alunos da EJA

Essa e outras propostas foram discutidas durante encontro estadual da Educação de Jovens e Adultos, em Macapá.

Por Caroline Mesquita
05/12/2019 18h13

Evento contou com palestras, informes e questionamentos que visam construir ações para melhorar as escolas que trabalham com a EJA

O II Encontro Estadual de Educação de Jovens e Adultos: “Em defesa dos direitos da educação ao longo da vida” reuniu, nesta quinta-feira, 5, alunos, professores, gestores e pedagogos das escolas que ofertam Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Amapá. No auditório do Sebrae, em Macapá, eles falaram sobre os desafios do ensino.

Realizado pelo Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado da Educação (Neja/Seed), o evento contou com palestras, informes e questionamentos que visam construir ações para melhorar as escolas que trabalham com a EJA.

De acordo com Adriana Távora, coordenadora do Neja, uma das propostas para o ano letivo de 2020 é reduzir o tempo do estudante na escola, diminuindo a carga horária de quatro para três horas diárias na matriz curricular, oferecer as disciplinas por módulo e, também, ofertar ensino profissionalizante.

No Amapá, há mais de 14 mil estudantes matriculados na EJA, e um problema grave de evasão escolar. Em média, por ano, 25% dos alunos desistem de estudar.

“Nossa proposta é para que eles fiquem na escola, e, também, diminuir o tempo do estudante na sala de aula, já que muitos são pais e mães de família, que trabalham nos outros horários. Por isso, fizemos uma nova matriz curricular e já enviamos para o Conselho Estadual de Educação avaliar”, comentou a coordenadora.

Bertran Bergson, 57 anos, é estudante da 1ª etapa do ensino médio da EJA, no Centro de Estudos Supletivos Professor Paulo Melo. Ele diz que estava há 20 anos sem estudar, e que foi incentivado pela filha a concluir o ensino.

“Quero me dedicar mais e aprender. As dificuldades são imensas, pois, a gente constitui família muito cedo, tem trabalho e várias responsabilidades. Eu estudei em várias escolas e não conseguia terminar, abandonava. Mas, agora, vou até o fim e vou concluir o ensino médio”, frisou.

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