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Com foco no desenvolvimento econômico, 51ª Expofeira abre as portas

Pelos próximos dez dias o Parque de Exposições vai evidenciar as potencialidades econômicas do Estado como uma grande vitrine para intercâmbio de empreendimento

Por Redação
30/10/2015 17h23
Planejada e organizada para gerar o maior volume de negócios e movimentação econômica em comparação às edições anteriores, a 51ª Expofeira abriu os portões das oportunidades ao povo do Amapá na noite desta sexta-feira, 30.

Pelos próximos dez dias o Parque de Exposições da Fazendinha vai evidenciar as potencialidades econômicas do Estado como uma grande vitrine para intercâmbio de empreendimentos.

A programação que marcou a abertura do evento iniciou por volta de 19h, com a chegada da tradicional cavalgada da Associação dos Criadores e Vaqueiros do Amapá (Acvap) na arena da vaquejada, dentro do parque. Foi lá que o governador do Amapá, Waldez Góes, juntamente com empreendedores do setor primário receberam as bençãos para os dez dias de trabalho.

Em seguida a comitiva se deslocou ao Pavilhão de Negócios, onde oficialmente foi aberta a Expofeira 2015 com o descerramento da fita da estrutura gerenciada pelo Sebrae, realizador do evento junto com o Governo do Amapá.

Antes de percorrer os estandes para conhecer os expositores e investidores instalados no Pavilhão de Negócios, o governador agradeceu aos parceiros que ajudaram a realizar e patrocinar o evento: Sebrae, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Basa.

Ele também falou das oportunidades econômicas que a feira oferece para os empreendedores locais e de fora do Estado – estes com destaque para o petróleo, gás, e soja. “A Expofeira é um evento que promove muitas oportunidades, desde a sua preparação, quando gera empregos temporários e durante os próximos dez dias”, completou.

Waldez também frisou que a expectativa de retorno da feira não é somente durante os dez dias de evento, mas também para o pós-evento. “Nos próximos meses, no próximo ano, é que será a época da colheita, época de colher o que vamos plantar nestes dez dias. Aqui terão eventos, negócios, treinamentos, exposições, que motivarão empreendedores e investidores, tanto amapaenses quanto de fora, a apostarem no Amapá, em virtude das potencialidades que serão apresentadas na Expofeira. Vamos mostrar que as oportunidades que o Amapá oferece são altamente vantajosas”, explicou o chefe do Executivo.

Já o superintende do Sebrae, João Carlos Alvarenga, destacou que a feira foi pensada para criar um ambiente propício aos negócios. “Temos a presença de grandes empresas de vários ramos, como petróleo e agronegócio. A feira está criando este ambiente de futuro para o Amapá”.

Alvarenga também ressaltou a busca de alternativas no mundo dos negócios como uma solução para enfrentar a crise econômica. “Mesmo na crise as oportunidades existem e a Expofeira é uma delas”, reforçou.

Além dos palcos espalhados pelo Parque de Exposições, o primeiro dia da 51ª Expofeira teve como atração principal na abertura da Arena de Shows, a dupla sertaneja João Neto e Frederico.

Nova estrutura

Desenhada pelo Governo do Estado e Sebrae, a nova estrutura da Expofeira foi setorizada. Os espaços agora serão usados para a exposição de eixos econômicos baseados desde a mineração, logística, indústria e turismo, até a tecnologia. O governador lembrou que o conceito da Expofeira foi reformulado e frisa que essa nova visão é direcionada ao desenvolvimento econômico do Estado.

“A programação tem ênfase na produção florestal e de alimentos como base para o desenvolvimento econômico. Por isso, a feira foi preparada para que os expositores, de dentro e de fora do Estado, possam fechar negócios, apresentar novas tecnologias, e para que os empreendedores tenham oportunidade através do fomento, através das linhas de crédito da Afap [Agência de Fomento do Amapá], e de outras instituições de crédito que convidamos para investir nos empreendedores amapaenses”, detalhou Waldez Góes.

 

Fomento

O Governo do Amapá e o Sebrae articularam diversas linhas de financiamento. Além da Afap, instituições de crédito como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), levarão à Expofeira aproximadamente R$ 300 milhões em fomento para capital de giro, estruturação física ou reforma de empresas, expansão dos negócios, aquisição de equipamentos, entre outras aplicações.

Além da disponibilidade de recursos, os empreendedores terão orientações de como acessar o crédito e até como empreendê-lo. As salas de treinamento estão localizadas no Pavilhão de Negócios, onde também estão os estandes dos bancos.

 

Produção de alimentos

Na área reservada ao setor de produção de alimentos, a feira dará visibilidade aos segmentos da agricultura comercial e familiar, pecuária, pesca e extrativismo. A concepção é demonstrar atividades do campo com foco nas oportunidades e potencialidades de negócios no setor agropecuário.

Na área da agricultura de produção comercial, uma plantação de grãos com o cultivo de soja e milho mostra as técnicas de cultivo e beneficiamento. Na agricultura familiar, foi criado um mini sítio com o cultivo de espécies como mandioca, feijão, milho, melancia, açaí, banana e hortaliças.

Também vai ser demonstrada a criação de pequenos animais como suínos e aves, e a produção de abelhas sem ferrão. Na área da piscicultura, espécies de peixes criados em cativeiro estão em exposição. Em um espaço chamado "biofábrica" estão sendo expostas mudas de árvores frutíferas resistentes a doenças e pragas.

A produção de leite e seus derivados está sendo apresentada pelo Projeto Balde Cheio, que em um espaço específico conta com a exposição de gado de corte em uma área de pasto, com toda a ambientação, que mostra desde a produção do leite até seu beneficiamento.

 

Oportunidades

No espaço das oportunidades estão sendo apresentados protótipos, processos, tecnologias, produtos e soluções inovadoras que ampliem e melhorem a produção da indústria, mineração e da logística. Empresas estabelecidas no mercado expõem o funcionamento e a produção de fábrica de laticínios, de beneficiamento de pescado e de açaí.

 

Potencialidades

No Espaço das Potencialidades estão produtos e serviços com fins de agregar, atrair e ampliar a capacidade produtiva e as possibilidades de geração de negócios. Também estão sendo apresentadas as possibilidades ainda não exploradas no Estado como a produção de rochas ornamentais.

 

Produção florestal

O Espaço de Produção Florestal apresenta a cadeia produtiva da madeira com uso de equipamentos modernos, usados no processo de beneficiamento da matéria prima. Agregado ao espaço está a área de construção naval e civil.

 

Conhecimento

O Espaço do Conhecimento é voltado para treinamento, palestras, seminários e mini-cursos. A estrutura é contemplada com uma sala para 100 lugares e outras duas para 50 lugares cada. Uma cozinha industrial também foi implantada no espaço.

 

Produção florestal

A Produção Florestal apresenta as potencialidades da madeira e oleaginosas como andiroba, pracaxi, copaíba, castanha do Brasil e as oportunidades que o setor pode oferecer na industrialização de produtos como alimentos, cosméticos e farmacêuticos.

 

Economia cultural

Embora tenha o grande foco na oportunidade de negócios, a Expofeira deste ano não deixou de mirar os holofotes na economia movimentada pela cultura de entretenimento. A organização do evento prevê uma média de 40 mil pessoas em cada evento do palco principal, na arena de shows, onde se apresentarão atrações nacionais e locais.

 

Tradição 

A primeira Expofeira do Amapá aconteceu em setembro de 1947, com a denominação de I Feira de Animais e Produtos Agropecuários. O evento foi criado pelo primeiro governador do Território Federal do Amapá, Janary Gentil Nunes, para marcar o aniversário de quatro anos do desmembramento do Estado do Pará e da emancipação política, geográfica e econômica do território. Foi realizado na Praça Barão do Rio Branco, no centro de Macapá. A cada ano, a feira começou a atrair um público maior e, em 1952, foi transferida para o Estádio Municipal Glicério Marques.

Já em 1966, um espaço exclusivo foi criado na antiga Fazenda Modelo do governo territorial, que deu origem ao Distrito de Fazendinha. O principal objetivo da feira, na época, era incentivar a produção agrícola e a venda de produtos agropecuários.

O evento entrou no circuito nacional de feiras agropecuárias, mas agregou outros valores ao perfil voltados para o entretenimento. Já a edição deste ano concentra a concepção de feira de negócios, voltada ao desenvolvimento econômico do Estado, através do estimulo à produção de alimentos e à produção florestal.

51ª Expofeira

A 51ª Expofeira do Amapá, é uma realização do Governo do Estado e Sebrae. O evento ocorre no Parque de Exposições da Fazendinha, no período de 30 de outubro a 8 de novembro. Da área total de 120 mil metros quadrados, serão ocupados 116 mil. A concepção da 51ª Expofeira é transformá-la em feira de negócios, dando ênfase ao desenvolvimento econômico do estado. Dois eixos estarão em evidência - Produção de Alimentos e Produção Florestal.

 Em 2015 o evento conta com o patrocínio do Banco do Brasil, CAIXA, Banco da Amazônia e Sicoob CredEmpresas-AP e apoio da Associação Comercial do Amapá (ACIA), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Consórcio Equador.

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