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Ensino modular: professores aprendem alternativas de tratamento de água

Orientação foram repassadas nesta segunda-feira, 3, aos profissionais que muitas vezes atuam em comunidades sem o produto potável.

Por Caroline Mesquita
03/02/2020 19h09

Encontro reuniu profissionais da educação e técnicos da Caesa.

Para melhorar o acesso à água potável, professores do ensino modular da rede estadual que atuam em comunidades rurais aprenderam nesta segunda-feira, 3, alternativas de tratamento do produto para o consumo. A capacitação ocorreu em Macapá.

Em algumas comunidades mais afastadas dos centros urbanos não há vendas de água mineral, bem como água encanada para filtrar. Pensando nesse desafio foi realizada a Jornada Pedagógica do Ensino Modular, na sede do Sebrae.

Durante o evento, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) apresentou um kit domiciliar de tratamento que é feito artesanalmente, utilizando uma caixa d’água conectado a uma torneira.

De acordo com o técnico da Caesa, Reginaldo Leal, o material pode ser transportado para as comunidades rurais e tratado com sulfato alumínio líquido, cal e hipoclorito de sódio. O processo para torná-la potável dura cerca de duas horas.

“O kit domiciliar é uma alternativa. Ao invés do professor levar vários galões de água mineral, que é trabalhoso e a água acaba logo, pode levar essa ferramenta e tratar a água da comunidade”, reforçou.

O técnico também esclareceu que ferver a água antes de consumir também é uma opção.

“A água fervida tem gosto ruim, porque ela perde oxigênio. Então, após fervê-la, é necessário mexê-la de uma vasilha para outra, para retomar o oxigênio. Assim ela volta ao normal”, continuou.

Como participante da capacitação, o professor Tarcísio Galeano aproveitou o momento para tirar dúvidas de como aproveitar mais a água e preservar a saúde.

“Só quem viaja para o interior sabe as dificuldades para obter água tratada para beber. É bom termos essas informações”, disse.

Ação de saúde

Além da palestra, houve também vacinação para gripe, aferição de pressão, dinâmica de acolhimento, orientações sobre o atendimento do transporte escolar e escuta ativa de propostas para melhoria dos serviços na comunidade.

O coordenador de Educação Básica e Profissional da Seed, Ryan Muller, reforçou que a programação foi pensada em conjunto com os professores do modular para que os encontros sejam mais produtivos.

“O tratamento da água era uma dúvida dos nossos professores, por isso trouxemos a Caesa para nos orientar profissionalmente. E a participação dos professores foi massiva", frisou.

Ensino modular

O Sistema Organizacional Modular de Ensino (Some) atende aproximadamente 560 comunidades, em 15 municípios do Amapá. Os estudantes têm aulas presenciais em quatro módulos, com 50 dias letivos cada, para desenvolver o conteúdo programático, avaliações. Ao fim de cada módulo há três dias para recuperação, se necessitar.

O Some tem 461 professores, sendo 327 do Ensino Fundamental II e 134 do Ensino Médio.

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