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Sesa alerta sobre o perigo da automedicação

Uso de remédios sem a informação do médico pode aumentar o risco de desenvolvimento de alguma doença, uma vez que a utilização imprópria pode esconder sintomas

Por Redação
27/10/2015 10h27

A automedicação se tornou um hábito comum entre os brasileiros. Cada vez mais pessoas usam medicamentos por conta própria, e o ato virou um problema de saúde pública no mundo inteiro. Porém, o conforto imediato pode acarretar consequências sérias para a saúde do usuário.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), em 2013 os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma) apontou que quase 80 milhões de pessoas tomam remédios para amenizar as dores sem consultar um médico.

O uso de remédios sem a informação do médico pode também aumentar o risco de desenvolvimento de alguma doença, uma vez que a utilização imprópria pode esconder determinados sintomas. “A automedicação pode ter efeitos colaterais incertos, já que pode esconder uma doença mais grave, que seria diagnosticada caso os remédios não tivessem sido ingeridos”, informou o diretor do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, Paulo André.

Um simples analgésico como a dipirona e a aspirina, por exemplo, podem desenvolver gastrites ou alergias se usados de forma incorreta. A lista vai além: antibióticos, redutores de colesterol, tranquilizantes, antidepressivos, controladores de apetite, antiácidos e anti-inflamatórios, usados de forma inadequada podem causar efeitos ainda mais problemas no organismo, e trazer problemas em órgãos como fígado, rins e coração, e levar a morte o paciente.

Os antibióticos utilizados no tratamento de infecções por bactérias ocupam um lugar que preocupa especialistas em todo o Brasil. O uso indiscriminado pode trazer desde uma simples reação alérgica até a criação de uma superbactéria. A tolerância ao medicamento faz com que as bactérias se tornem super-resistentes trazendo risco ao próprio paciente e as pessoas a seu redor.

Devido a esta preocupação, no final de 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu a venda de antibióticos sem prescrição médica. “Você que tem em casa antibióticos que foram passados para familiares e você faz a automedicação, pode estar criando um falso bem estar, além de produzir resistência à bactéria, o que acarretara transtorno futuro”, completou o diretor.

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