Governadores reivindicam ações da União para amenizar impactos socioeconômicos do coronavírus
No documento, os governadores deixam claro que a prioridade dos estados será continuar com as medidas adotas para conter o ritmo da expansão do coronavírus.
Governador do Amapá, Waldez Góes, que também é presidente do Consórcio da Amazônia Legal, subscreve o documento
Governadores dos 26 estados brasileiros divulgaram uma carta com uma série de reivindicações ao Governo Federal com o objetivo de amenizar os impactos socioeconômicos causados pelo novo coronavírus (COVID-19) no Brasil. O governador do Amapá, Waldez Góes, que também é presidente do Consórcio da Amazônia Legal, subscreve o documento.
O manifesto foi elaborado nesta quarta-feira, 25, durante videoconferência que contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O único governador ausente na discussão foi o Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
No documento, os governadores deixam claro que a prioridade dos estados será continuar com as medidas adotas para conter o ritmo da expansão do coronavírus em seus territórios com base no que aconselha a ciência e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nesse sentido, os gestores estaduais reforçam a necessidade de entrar em acordo com a Presidência da República na luta contra a crise do coronavírus e seus impactos humanitários e econômicos.
Entre as principais reivindicações dos governadores está a suspensão de pelo menos 12 meses do pagamento das dívidas dos estados com a União e bancos públicos, como Caixa, Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Outra pauta que já havia sido defendida anteriormente pelo governador Waldez Góes foi o apoio do governo federal na aquisição de equipamentos e insumos necessários para a preparação de leitos, assistência da população e proteção dos profissionais de saúde.
Para ajudar a amenizar os impactos socioeconômicos, os governadores também pediram a aprovação imediata aplicação da Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004, que institui uma renda básica de cidadania para todos brasileiros que apresentarem necessidade durante este período.
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