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Educação inclusiva: saiba as atividades do Centro de Atendimento ao Surdo

No Dia Nacional de Educação de Surdos, celebrado nesta quinta-feira, 23, a Seed detalha o trabalho da unidade que atua diretamente com esse público

Por João Marcos Chaves
23/04/2020 18h10

Centro atende, atualmente, 30 estudantes entre 4 e 52 anos.

Nesta quinta-feira, 23, Dia Nacional de Educação de Surdos, o Governo do Estado destaca a importância da educação inclusiva. O Amapá possui o Centro de Atendimento ao Surdo (CAS), que atende diretamente esse público.

Atualmente com as atividades presenciais suspensas, devido a pandemia, professores e outros profissionais ligados ao CAS acompanham os alunos através da internet, com o apoio dos pais ou responsáveis.

O centro é ligado ao Núcleo de Educação Especial (Neesp), da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que atende com equipes multiprofissionais também públicos de outras deficiências físicas, bem como deficientes intelectuais.

No estado, o CAS é referência no atendimento e capacitação de deficientes auditivos. O objetivo é incentivar a formação continuada para professores e alunos da rede pública estadual que necessitam de apoio especial.

O centro oferta a formação do ensino da Língua Brasileira de Sinais do 1° ao 6° nível. A solicitação para ter acesso é feita através de ofício emitido pelas escolas, nas quais os professores atuam ou o aluno surdo esteja matriculado.

Além da capacitação aos professores e estudantes da rede estadual, a unidade educacional também oferta, eventualmente, serviços para o público externo com deficiência.

A formação é supervisionada nas escolas pelas salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que disponibiliza professores especializados para auxiliar a comunidade escolar e que avaliam o retorno do serviço relatados pelos alunos.

Atualmente, o trabalho atende cerca de 30 estudantes, com idade entre 4 e 52 anos, e acontece nos turnos manhã e tarde e são dirigidas por seis professores, entre eles alguns são surdos, o que facilita o acesso dos atendidos.

Reforço na educação

Para auxiliar nas atividades de inclusão, o Cas juntamente com a Seed criou o projeto “Alfabetização em libras/Língua portuguesa” que desenvolve a formação de estudantes e trabalhadores que necessitam de atendimentos especiais.

O projeto foi criado em 2013 e tem o objetivo a inclusão dos surdos nas atividades sociais, usando como principal recurso a Alfabetização simultaneamente em libras, para os mesmos conheçam seus direitos e sejam imersos na sociedade.

Desde 2015 o projeto tem parceira de especialistas nas áreas que trabalham atendendo estudantes de toda rede pública estadual e municipal que precisam de outros cuidados essências.

Esses cuidados podem ser solicitados através da central para atendimento social, no prédio do CAS. A central oferece aos surdos, serviços na área da educação, saúde e na área jurídica além dos serviços voltados para as necessidades clínicas especiais.

É disponibilizado profissionais de outras áreas, como da assistência social, psicologia e fonoaudiologia, além de ofertar também exames de audiometria e atendimentos fisioterapêuticos.

Os atendimentos do centro são feitos de forma individual, alinhando as habilidades e necessidades de cada aluno. Das atividades trabalhadas estão o diálogo e interpretação da linguagem de sinais, noções de matemática, língua portuguesa e atualidades.

Os projetos desenvolvidos no centro também incluem as famílias em participação de oficinas, ministradas pelos professores para que dentro de casa, através disso os familiares podem ajudar os alunos no processo de formação de conhecimento.

“Os benefícios são socializar a comunidade surda, e ajudá-los a se comunicar, assim torná-los independentes”, disse a dona de casa Maria Cristina Cunha, de 56 anos, que é mãe do aluno Henrique Cunha, de 15 anos, atendido pelo CAS.

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