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CVS monta estratégias para o combate da dengue, chikungunya e malária no Amapá

As ações vão priorizar os municípios de Pedra Branca do Amapari - incluindo a área indígena, Serra do Navio e Calçoene.

Por Redação
16/10/2015 16h50

A Coordenação de Vigilância e Saúde (CVS) está preparando uma ação intensificada de combate ao mosquito transmissor da malária. Segundo o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde verificado na última quinta-feira, 15, foram contabilizados 8. 579 casos da doença.

Dando continuidade ao Plano Estratégico de Combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue e chikungunya, e também ao mosquito Anopheles gambiae, transmissor da malária, a Divisão de Vigilância Ambiental (DVA) da CVS inicia na segunda-feira, 19, o Plano de Educação, Saúde e Mobilização Social, preparando equipes para atuarem nos municípios do Estado mais atingidos por estas enfermidades.

"A atual conjuntura demonstra que as ações de rotina como diagnóstico precoce, tratamento imediato adequado e controle vetorial não estão sendo realizados corretamente a nível municipal, haja vista o elevado incremento nos casos de malária", avaliou Emanuel Bentes, chefe da DVA/CVS.

As ações vão priorizar os municípios de Pedra Branca do Amapari - incluindo a área indígena - que apresenta 1.443 casos, Serra do Navio com 1.280 e Calçoene com 1.174 registros.

Mazagão apresenta 1.306 casos, porém foi o primeiro município a receber a ação da CVS por via terrestre a marítima. O barco da instituição navegou pelos rios Vila Nova e Pancada do Camaipí, para atender as comunidades: Pimentel, Laguinho, Igarapé Grande, Mumbucá, Piquiá, Vira-Vira, Bicho, Tapioca e Santa Fé.

Nos demais municípios os dados apresentados são os seguintes: Macapá, 779 casos; Santana, 817; Amapá, 13; Cutias, 19; Ferreira Gomes, 130; Itaubal, 3; Laranjal do Jari, 109; Oiapoque, 633; Porto Grande, 624; Pracuúba, 22; Tartarugalzinho, 221; e Vitória do Jari com 6 registros.
Dengue e Chikungunya

Segundo dados do Sistema de Notificações e Agravos da Secretaria de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde (Sinan/MS), desta primeira quinzena do mês de outubro, o Amapá tem 3. 756 casos de dengue notificados, sendo que, 2.188 são situações autóctones, ou seja, casos que tiveram sua origem e incidência dentro do próprio Estado, não se observando neste dado casos importados. Desse total de notificados, 2.060 foram confirmados.

Em relação a Chinkungunya, o Sinan/MS registra 1.198 casos, com 966 autóctones e 967 confirmados. Observou-se que, com relação a Chikungunya houve uma queda, pois, neste mesmo período do ano passado o sistema capitulou 1.388 confirmações da doença.

"Estes números mostram que o trabalho da Vigilância Ambiental está surtindo efeito, pois estamos enfatizando a importância da prevenção e também oferecendo suporte técnico e físico aos municípios para o combate ao mosquito", enfatizou Bentes.

A ação
Os trabalhos iniciam com a detecção ativa, por meio dos Agentes de Controle de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, identificando as localidades, a quantidade de casos positivos de malária nos últimos meses e o número de habitantes, assim, estimando o número de exames a serem realizados, o quantitativo de materiais necessários e o balanço da quantidade de medicamentos.

Além de realização de borrifação residual intradomiciliar nas localidades prioritárias, instalação de mosquiteiros impregnados de longa duração e realização de ações de educação em saúde e mobilização social.

"Elaborar e executar planejamento estratégico de ações emergenciais, visando imediata quebra da cadeia de transmissão da doença e seu efetivo controle, reduzindo a ocorrência dos números de casos positivos nos 16 municípios do Estado do Amapá, essa é a nossa meta", garantiu Emanuel Bentes.

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