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Governo e Ministério da Defesa iniciam seleção de agentes da reserva para escolas cívico-militares

Eles farão assessoramento de gestão administrativa e acompanhamento das práticas educacionais.  

Por Redação
15/07/2020 16h09

Os militares selecionados passarão receber subsídios pelo Ministério da Defesa e atuarão na gestão administrativa e funcional das duas escolas amapaenses.

O Governo do Amapá e o Ministério da Defesa iniciaram nesta terça-feira, 14, o processo seletivo de militares da reserva que irão prestar assessoramento de gestão administrativa e acompanhamento das práticas educacionais nas escolasAntônio Ferreira Lima Neto, no Parque dos Buritis, e Antônio Munhoz Lopes, no habitacional Macapaba, em Macapá.

Ainda em 2019, as instituições de ensino do Estado foram selecionadas pelo Ministério da Educação para participar do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).

De acordo com o comandante e Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG) João Carlos Kürter Maia, o Pecim é um projeto estratégico que busca contribuir para o alcance de uma educação de qualidade através da disciplina.

“A taxa de reprovação e desistência nas academias militares é baixíssimo, porque esse estudante aplicará toda essa disciplina aos estudos. Nós não vamos tornar essas crianças militares. Nossa visão é contribuir muito na qualidade da educação”, disse o comandante.

Para ingressar nesse processo de seleção, militares inativos foram chamados voluntariamente a participarem do processo seletivo e deverão preencher uma ficha de inscrição. Os selecionados serão contratados pelo Ministério da Defesa e atuarão no ambiente escolar.

Segundo o coordenador de educação básica e profissional da Secretária de Estado de Educação (Seed), Ryan Muller, essa fase do processo de implantação das escolas cívico-militares é de formação e alinhamento.

“Agora, é aguardar o processo de seleção e capacitação desses agentes que, após essas fases, serão encaminhados às duas unidades escolares. É uma grande parceria entre o sucesso escolar e o reforço disciplinar”, pontuou Ryan Muller.

As duas escolas selecionadas possuem mais de mil alunos cada. Conforme explicou o comandante Jorge Medeiros, para cada mil alunos, 18 militares estarão à disposição da instituição escolar. Nenhum dos militares substituirá o gestor da escola, mas auxiliarão na administração e no ensino didático pedagógico e educacional.

Entre os critérios para a escolha das escolas estão possuir alunos em vulnerabilidade social e baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), estar localizada na capital ou região metropolitana, além de ter aprovação em consulta escolar de toda comunidade ao redor.

Para a professora e gestora da E.E Antônio Ferreira Lima Neto, Salime Shibayama, toda a comunidade do entorno da escola apoiou essa parceria, e acredita que isso resgatará o aprendizado de alunos que vivem em situação de vulnerabilidade social.

“É extremamente importante essa parceria entre Estado e Forças Armadas para conseguirmos fortalecer o aprendizado desses alunos que estão em situação de vulnerabilidade social. A comunidade aceitou e abraçou essa iniciativa que deve minimizar, ainda mais, a evasão escolar”, frisou a educadora.

Pecim

O programa, instituído pelo MEC em parceria com o Ministério da Defesa, visa fomentar um novo modelo educacional que possibilite elevar a qualidade do ensino por meio de novas aprendizagens e melhores oportunidades aos jovens. Ao todo, 54 escolas públicas do Brasil vão participar do projeto. Cada unidade receberá R$ 1 milhão para o processo de implantação.

 

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