Práticas Restaurativas: escolas de Macapá fortalecem o ambiente escolar com o método

As equipes escolares participam de círculos restaurativos para traçarem métodos de resolução de conflitos.

Duas escolas da capital amapaense apresentaram resultados positivos depois da implementação das práticas restaurativas no seu sistema pedagógico. As escolas do Estado Lauro de Carvalho Chaves e Coelho Neto utilizaram o método como ferramenta de combate à violência, drogas, baixo rendimento e evasão escolar nos seus ambientes de ensino.

A prática faz parte do plano de desenvolvimento do programa Educação para Paz (E-Paz), que é utilizado nas escolas para administrar conflitos e ajudar na reversão de problemas que desestimulem o desenvolvimento pedagógico dos profissionais e dos estudantes dentro das escolas.

No planejamento utilizado pela escola Lauro de Carvalho Chaves, localizada no bairro do Muca, as práticas de reconciliação e reversão de crises conseguiram baixar a zero o número de violência e drogas dentro do ambiente escolar, além de conseguir resgatar o papel da família na educação dos seus alunos.

O gestor da escola, Wesley Santos, falou sobre a mudança que a escola está passando devido à utilização dessas práticas para mediar os conflitos que a escola antes enfrentava.

“É gratificante ver como nossa escola está criando uma nova imagem, saímos de um panorama negativo que era causado pela violência e pelas drogas e hoje estamos nos tornando referência em administração e ensino, tudo isso graças às práticas restaurativas que trazem esse norte para a resolução desses conflitos”, destacou o gestor.

Atualmente a escola conta com o comprometimento de seus colaboradores e estudantes, através de um pacto social interno, que já tem mostrado melhorias como: redução do índice de violência e de drogas, melhorias no ensino – que gerou o aumento na nota da avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Basica (Ideb), além da organização administrativa e credibilidade da escola.

Já na escola Coelho Neto, localizada no bairro do Buritizal, o Núcleo de práticas restaurativas escola é direcionado pela professora Maria do Socorro Silva Bastos, que está na escola há 24 anos. Para ela o método tem ajudado no desenvolvimento pedagógico da instituição.

“Hoje a prática restaurativas dentro das escolas têm evidenciado o trabalho dos profissionais, o aluno é instruído a conviver, respeitar e ensinar o que é respeito ao próximo. Tudo que é mediado ao aluno acaba gerando reflexos no seu rendimento, na sua busca por conhecimento e no seu convívio na escola”, disse a professora, que trabalha há mais de 5 anos coordenando o núcleo de práticas restaurativas da escola Coelho Neto.

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