Brasil e França discutem combate ao Aedes aegypti na fronteira

Na reunião ficou acertada a viabilização de um termo de cooperação técnico cientifico entre o Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen) e o Instituto Pasteur, para o diagnóstico de gestantes com suspeita de infecção pelo zika vírus nos dois países.

"Vamos aguardar a oficialização da parceria entre os laboratórios. Na medida em que as pessoas atravessam regularmente os dois países, é importante que Estado francês e o brasileiro protejam juntos a população. Para o mosquito não existe fronteira", disse o diretor adjunto da ARS, Fabien Laleu.

Durante a reunião foi apresentado o projeto do Amapá para o combate ao Aedes que segue as diretrizes da sala nacional de situação do Ministério da Saúde, que resultou em um acordo de cooperação no combate ao vetor com intensificação das ações na fronteira. Além disso, será feito um intercâmbio entre agentes de controle de endemias dos dois países para trocar experiências.

Para a secretária de Estado da Saúde Renilda Costa, a reunião foi positiva, pois a possibilidade de consolidar uma parceria entre Brasil e França na fronteira é um ganho real para a população. "Existe uma possibilidade concreta de firmarmos acordos com o governo da Guiana Francesa que irá fortalecer o combate ao Aedes e garantir o diagnóstico de zika vírus para as gestantes. Vamos manter o diálogo, quer seja na Semana de Saúde na Fronteira ou nas reuniões do Conselho do Rio, para que possamos garantir as cooperações, principalmente, na área da saúde", finalizou.

Semana de Saúde na Fronteira

Durante o encontro em Oiapoque, ficou definido que a Semana de Saúde na Fronteira será realizada em Macapá na segunda quinzena de junho, com objetivo de trocar conhecimento, protocolos e de ações conjuntas em assuntos como Tuberculose, HIV /Aids, Saúde Mental, entre outros.

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