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Ações e serviços do Estado chegam às comunidades quilombolas durante a pandemia

Além de testes rápidos, foram fornecidos medicamentos e mais de 1.400 cestas básicas distribuídas.

Por Gabriel Penha
14/10/2020 10h14

Teste rápido de Covid-19 realizado em comunidade ribeirinha da região rural de Macapá

As ações e os serviços do Governo do Estado continuaram chegando às comunidades quilombolas, mesmo no período da pandemia. Muitos desses atendimentos foram articulados e executados pela Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro).

Uma delas é a distribuição de mais de 1.400 cestas de alimentos, enviadas de forma emergencial pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e pela Fundação Cultural Palmares (FCP). A Seafro articulou a logística e montou equipes para a distribuição nas comunidades, em conjunto com a Defesa Civil do Estado.

Os itens alimentares foram enviados após a Seafro prestar contas da primeira fase da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), cuja distribuição foi concluída em maio.

A Seafro ainda teve papel importante para assegurar a distribuição dos kits alimentação para estudantes da rede pública nas comunidades quilombolas, através da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Junto à Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), os moradores dessas regiões receberam os cartões do programa Renda Cidadã Emergencial.

 

Testes rápidos e medicamentos

Algumas comunidades remanescentes receberam a visita de técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). Foram realizados testes rápidos de Covid-19 além da distribuição de medicamentos do protocolo para combate à doença quando o resultado era positivo.

Em outras comunidades a articulação foi junto aos municípios. Exemplo foi a comunidade de Tapereira, localizada numa região isolada no Médio Muriacá, no município de Vitória do Jari, extremo sul do Estado, onde houve um surto de Covid-19 em meados de junho. Essa comunidade foi atendida através de um pedido dos moradores à Seafro, que encaminhou a demanda à Secretaria Municipal de Saúde, assim como ocorreu em outros municípios.

 

Auxílio para o setor cultural

A Seafro ainda garante apoio na divulgação e suporte para inscrição no cadastro para recebimento do auxílio emergencial para fazedores de cultura, com recursos federais da Lei Aldir Blanc. Muitas dessas comunidades possuem grupos de batuque, marabaixo, artesanato e outras manifestações culturais afetadas pela pandemia.

No Amapá, o cadastro desses artistas é coordenado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult) e as inscrições encerram na quinta-feira, 15. As parcelas devem ser pagas logo após a divulgação da lista de inscrições deferidas.

 

Missão: articular

O secretário da Seafro, Aluizo de Carvalho, diz que mesmo com as limitações, a pasta tem procurado cumprir seu papel para garantir que as comunidades quilombolas recebam as políticas públicas e ações afirmativas que lhes são de direito.

“A Seafro é uma secretaria extraordinária, que não possui orçamento próprio, mas é institucionalmente de articulação. E nesse período de pandemia agimos para garantir as relações para levar os serviços e atendimentos para as populações quilombolas. Essas comunidades estão distribuídas em pelo menos oito municípios amapaenses. Algumas são de difícil acesso e dependem de grande logística, mas mesmo assim, não deixamos de chegar até elas”, enfatiza o gestor.

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