Segurança Pública inicia ações para cumprimento do lockdown

As barreiras acontecerão em toda região metropolitana

Nesta quarta-feira, 17, o governador Waldez Góes detalhou as regras do lockdown e anunciou medidas socioeconômicas para amenizar os impactos causados pela pandemia no Amapá. Uma das medidas anunciadas é o trabalho que será realizado pelas forças de segurança pública para garantir o que preconiza o decreto estadual que instituiu o lockdown.

A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) irá coordenar as ações, que começam com barreiras em toda a região metropolitana a partir das 6h da manhã desta quinta-feira, 18, quando começa o lockdown, e se estende por 7 dias. O trabalho ostensivo será estendido a todos os municípios.

O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Carlos Souza, reafirmou que, além das barreiras, haverá o reforço do patrulhamento nas áreas comerciais para evitar a circulação de pessoas. As festas clandestinas também serão alvo das ações de patrulhamento, inclusive, com participação do serviço de inteligência das polícia Civil e Militar.

"No ano passado, por vários dias fomos considerados um dos melhores índices de isolamento social do Brasil. Vamos continuar atuando fortemente para o cumprimento do toque de recolher, pois essa guerra é de todos", enfatizou o secretário. 

Na última operação integrada de Segurança, realizada de 28 de fevereiro à 15 de março, o balanço aponta que foram mais de 2,5 mil pessoas abordadas, 761 estabelecimentos fiscalizados e 10 veículos recolhidos. No aeroporto internacional de Macapá, 2.935 passageiros passaram por triagem e também houve fiscalização nos portos de Santana.

O governador do Estado do Amapá, Waldez Góes, ressaltou o esforço dos profissionais na linha de frente de combate ao coronavírus.

"Reconhecemos o esforço diário dos servidores públicos de todas as áreas durante esse processo. Na Segurança Pública, estamos com todas as forças - federais, estaduais e municipais -, engajadas para o cumprimento do lockdown", concluiu o chefe do Executivo amapaense.

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