Governadores definem kit intubação e mais vacinas como prioridade no Comitê de Enfrentamento à Covid-19
Waldez participou por videoconferência da primeira reunião do Comitê, grupo instituído pelo governo federal após uma solicitação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Waldez participou por videoconferência e sugeriu diversas prioridades para o Comitê
O governador Waldez Góes participou, nesta sexta-feira, da primeira reunião por videoconferência do Comitê Gestor de Enfrentamento à Covid-19 composto por governadores e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O grupo foi instituído pelo governo federal após uma solicitação do presidente do Senado. O objetivo é definir e coordenar prioridades no combate à pandemia no Brasil. Pacheco é o responsável por esse diálogo direto com os governadores.
Os governadores definiram como prioridades do Comitê a aquisição de insumos do kit intubação, a entrega de mais vacinas, com apoio nacional e internacional, e a inclusão de professores e profissionais de segurança pública nos grupos prioritários, a habilitação de mais leitos e abastecimento de oxigênio; e o auxílio emergencial para os trabalhadores no valor de R$ 600.
Durante o encontro, o governador destacou que a situação de mutação do vírus com as novas cepas que desafiam o país requer maior velocidade na atuação do agentes públicos em todas as esferas para salvar vidas. Sobre a habilitação de leitos Waldez afirmou que o Amapá não recebe nem 20% do Ministério da Saúde para cobrir os gastos.
“No início da pandemia os profissionais de saúde orientavam os acometidos da Covid que o agravamento poderia vir, a partir do sétimo dia da infecção. Hoje, o agravamento pode vir com até três dias, com dois dias pode acometer toda uma família. Os problemas e desafios aceleraram e agora precisamos otimizar o tempo de soluções e priorizar as demandas mais urgentes com a missão de salvar vidas”, frisou.
O governador Waldez propôs que o comitê firme um pacto pela vida no que diz respeito à assistência à saúde e segurança alimentar considerando o auxílio emergencial pleiteado no valor de 600 reais.
“Esperamos uma atitude do governo federal no que diz respeito à importação de medicamentos, de apoio a indústria para aumento de produção dos kits de intubação, para termos condições de cada vez mais salvar vidas, como a aquisição de insumos e vacinas e garantir segurança alimentar às pessoas mais pobres”, concluiu.
Pacto pela verdade
Góes defendeu que os governadores também assinem um pacto pela verdade sobre o repasse dos recursos feitos pelo governo federal para os estados brasileiros, garantindo assim a transparência e a desconstruções de fake news.
“Com apoio do Congresso Nacional, em 2020, o estado recebeu para enfrentamento e combate a Covid pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) R$ 107 milhões. E hoje o Amapá mantém a Rede Hospitalar de combate a Covid-19 com recursos do Tesouro Estadual e estão previstos somente para o final do mês de abril mais R$ 3 milhões de 60 leitos habilitados pelo Ministério da Saúde depois de uma mobilização intensa que fizemos. Não recebemos valores que até tem sido noticiado em sites oficias do governo federal e vamos requerer que a verdade seja conhecida por todos pois a transparência deve ser um compromisso integral do agente público”, frisou o governador.
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