Governo do Amapá oferta atendimento de saúde para crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual
Em 2020 foram atendidas 44 crianças de 0 a 12 anos, já no primeiro quadrimestre de 2021, foi registrado o atendimento de 12 vítimas.
A estas vítimas, o Governo do Amapá oferta atendimento multidisciplinar especializado por de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
Esta terça-feira, 18 de abril, marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que alerta pais e responsáveis sobre a importância de se manterem atentos aos sinais de abuso sexual, como mudanças de comportamento, corrimentos e dores nas partes íntimas.
Na rede estadual de Saúde, o Governo do Amapá oferta atendimento multidisciplinar especializado por meio de equipe composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Na faixa etária de 0 a 12 anos, meninas e meninos são atendidos no Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis) que funciona dentro do Pronto Atendimento Infantil e Hospital da Criança e do Adolescente (PAI/HCA), em Macapá.
Acima de 12 anos, as vítimas do sexo feminino devem procurar atendimento no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) e as do sexo masculino no Hospital de Emergência (HE). O serviço funciona 24 horas nas unidades.
Em 2020, o Savvis atendeu 44 crianças entre 0 e 12 anos vítimas de abusos sexuais, já no primeiro quadrimestre de 2021, foram registrados o atendimento de 12 vítimas. As meninas são a maior parte, representando 80% dos casos atendidos pelo serviço.
No HMML, em 2020 foram registrados atendimentos 37 a adolescentes de 13 a 17 anos, e de janeiro a abril de 2021 já foram 12 meninas vítimas de violência sexual.
É essencial que a vítima seja atendida em até 72 horas após o ocorrido para que possam ser realizados exames laboratoriais e a dispensação de medicamentos para profilaxia que previnem Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatite, e no caso de meninas que já estejam em idade fértil possam ser administrados contraceptivos de emergência.
Mesmo após esse período, é importante procurar uma unidade de saúde para que sejam feitos exames de sorologia que possam detectar se a criança ou adolescente contraiu algum tipo de IST.
Após o atendimento médico, a família será encaminhada e orientada para registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.) em uma delegacia especializada e realizar o exame de corpo de delito, que poderá confirmar ou não a agressão e onde será iniciada toda a parte processual para deter o agressor.
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