Hospital de Santana e Hospital de Emergência de Macapá passam por reforma e ampliação
As duas obras somam mais de R$ 28 milhões. Investimento vai melhorar a assistência em saúde no Amapá.
Projeto do HE utiliza uma nova tecnologia, que além da qualidade, permite executar as obras em menos tempo.
As obras da reforma e ampliação do Hospital Estadual de Santana (HES) e do Hospital de Emergência, em Macapá – unidades que são referências no atendimento à saúde de alta e média complexidade – seguem em ritmo acelerado e somam mais de R$ 28 milhões em investimentos do tesouro estadual e destinações em emendar parlamentar.
Em Macapá, os serviços do novo Hospital de Emergência iniciaram em fevereiro e já estão com cerca de 30% de execução.
O secretário de Estado da Infraestrutura, Alcir Matos, explica que está sendo utilizada uma nova tecnologia no projeto, que além da qualidade, permite executar as obras em menos tempo.
"Nós já estamos aplicando essa nova tecnologia na maioria das nossas obras, é a chamada Steel Frame, com painel termoacústico. A vantagem é que ela proporciona o isolamento de som interno e externo e trabalha a temperatura ambiente, além de garantir acabamento de qualidade e celeridade à obra”, explicou Alcir.
Com a ampliação, o número de leitos vai aumentar em 100%, passando a contar com 86 leitos em 14 enfermarias e 4 quartos de isolamentos. A obra recebe emenda parlamentar do senador Lucas Barreto na ordem de R$ 7 milhões. A previsão de entrega da primeira etapa é para junho deste ano, já a segunda fase deve ser concluída em dezembro.
Hospital de Santana
O projeto do Hospital de Santana recebe investimento de RS 21 milhões do tesouro estadual e faz parte do pacote no valor de R$ 50 milhões aplicados pelo governo do Estado para melhorar a assistência em saúde no Amapá.
A unidade recebe serviços de reforma da rede elétrica predial, das instalações hidrossanitárias e gases medicinais. Além de mudanças no telhado, piso, revestimento e pintura.
O sistema de energia contará com duas subestações: uma de 225 KVA, que alimentará o setor de urgência e emergência, e outra de 750 KVA, que alimentará o restante do hospital. As subestações terão grupos geradores para atender todo o hospital.
Pelo projeto, o prédio ainda vai contar com um novo ambulatório para os atendimentos clínicos e uma sala preparada para a implantação de tomógrafo, adquirido pelo hospital. A maternidade terá uma nova estrutura para internações e UTI neonatal.
No bloco de serviços, estão previstos laboratório de análises clínicas, refeitório, farmácia, almoxarifado e espaço para descanso e higiene dos profissionais de saúde.
A obra ainda prevê uma central de fluidos medicinais, uma subestação e, na área externa, a urbanização, muro e calçamento.
A conclusão da primeira etapa está prevista para julho de 2022.
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