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Amapá ultrapassa 50 mil vacinados com 2ª dose contra covid-19; mais de 114 mil receberam a 1ª dose

Governo do Estado distribuiu 242.420 vacinas para aplicações para realização do cronograma de imunização dos 16 municípios.

Por Redação
20/05/2021 18h00

Governo do Amapá é responsável pela distribuição das vacinas com a logística de transporte e armazenamento.

A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) divulgou nesta quinta-feira, 20, que o Amapá atingiu o número de 50.411 pessoas que receberam a 2ª dose contra a covid-19. Ainda de acordo com o levantamento, 114.243 foram vacinados com a 1ª dose.

Ao todo, o Governo do Amapá distribuiu 242.420 doses para os 16 municípios cumprirem o cronograma de imunização, que conta com três tipos de vacinas: Pfizer, Coronavac e a AstraZeneca.

O Estado e as prefeituras também armazenam um quantitativo de reserva técnica para qualquer tipo de eventualidade, caso seja necessário a reposição após perda durante acidente no transporte ou outro motivo.

Estratégias para imunização

O governador do Estado, Waldez Góes, articula com as entidades responsáveis a aquisição de mais três tipos de vacinas (Sputnik V, Butanvac e Janssen) para ampliar a cobertura vacinal no Amapá.

Esses imunizantes ainda não receberam aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil, mas o Governo do Estado já adiantou as articulações para garantir um quantitativo para a população amapaense.

O Executivo estadual é responsável pela distribuição das vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde (MS), com a logística de transporte e armazenamento. Cada tipo de imunizante tem um acondicionamento específico, com destaque da Pfizer, que precisa ficar em temperaturas entre -90ºC a -60ºC.

Além de vacinas, o governo também distribui seringas e agulhas para realizar os procedimentos.

Importação da Sputnik V

O Governo do Amapá moveu uma ação, em caráter de urgência, no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Anvisa autorize a liberação da Sputinik V, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia.

Waldez Góes assinou em março o contrato de compra direta de 450 mil doses da Sputinik V. Mas, no dia 27 de abril, a Anvisa anunciou que a importação da vacina não foi aprovada para uso no Brasil.

Já no dia 10 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, exigiu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária informe, em 48 horas, e de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da Sputnik V.

Ao Supremo Tribunal, a Anvisa anunciou que os dados sobre qualidade, eficácia e segurança precisam ser juntados ao processo de pedido de compra para decidir sobre “importação excepcional e temporária” de doses da vacina.

Um dos primeiros países a usar a Sputnik V foi a Argentina, que começou a vacinar com o imunizante russo ainda em dezembro de 2020. O Paraguai, a Venezuela e a Bolívia também aprovaram a vacina em janeiro. Fora do território latino-americano, já aprovaram a exportação e uso da vacina, além da própria Rússia, países como a Bielorrússia, Sérvia, Argélia, entre outros.

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