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Amapá inaugura Núcleo de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais

O espaço AMA servirá como porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para as mulheres LBTI do Amapá.

Por Alice Valena
29/06/2021 10h30

Waldez ressaltou que a entrega do AMA LBTI acontece logo após a homologação do Plano Estadual de Políticas Públicas LGBTQIA+

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA +, celebrado na segunda-feira, 28, o governador do Amapá, Waldez Góes, inaugurou o Núcleo de Acolhimento às Mulheres Amapaenses Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI). O principal objetivo do espaço é servir como porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para as mulheres LBTI em situação de vulnerabilidade social.

O espaço funciona na Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (Sepm), na Rua São José, 1570, Centro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com uma equipe de cinco pessoas para prestar atendimento.

No AMA, as mulheres LBTI vão encontrar serviços de: assistência social, como encaminhamento e acolhimentos; psicologia (atendimento de escuta psicológica e encaminhamento necessários); assessoria jurídica (orientação e acompanhamento jurídico); e saúde (triagem, testes rápidos). 

Waldez ressaltou que a entrega do AMA LBTI acontece logo após a homologação do Plano Estadual de Políticas Públicas LGBTQIA+ - o que demonstra o avanço do Amapá no reconhecimento a este público.

LEIA MAIS: Governador Waldez lança Plano Estadual de Políticas Públicas LGBTQIA+

“O AMA LBTI é um espaço que trará um trabalho de acolhimento e orientação mais humanizado a essas mulheres. No Amapá, nunca recuamos em torno das Políticas Públicas para este segmento”, disse Góes.

A gestora da Sepm, Renata Apóstolo, destacou que a decisão para criar o núcleo foi tomada após diálogos com as representantes do Movimento LBTI. O segmento especificou quais as maiores dificuldades em saúde e assistência social. Algumas travestis, por exemplo, não possuem documentação. Perdem os documentos e sentem vergonha em procurar ajuda.

“Hoje e o sonho está construído. E é um passo para outros núcleos nos nossos centros e no restante da Rede de Atendimento à Mulher”, disse q gestora.

 

Representatividade

Membro do Conselho Estadual LGBT, Simone de Jesus falou sobre a importância de se sentir representada. 

“Estou na luta há mais de 22 anos, ainda nao tinha presenciado a criação desse tipo de espaço que vem realmente para, aacima de tudo, acolher essas mulheres”, contou.

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