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Metade dos municípios amapaenses se mantém sem dengue; em Macapá, casos aumentam

Os dados são da Superintendência de Vigilância e Saúde do Amapá (SVS) e alertam para o combate da doença na capital.

Por Redação
06/07/2021 16h47

Uma das ações no combate a dengue são as capacitações permanente dos agentes de endemias municipais.

O relatório epidemiológico apresentado na terça-feira, 6, pelo Núcleo de Vigilância Ambiental (NVA/SVS), aponta que oito dos 16 municípios do Estado não registraram casos de dengue no primeiro semestre de 2021, bem como no mesmo período de 2020.

No entanto, no mesmo período, por conta da elevação dos números da capital, os casos de dengue no Amapá apresentam crescimento de 226%. Já a zika e a chikungunya apresentaram estabilidade no número de casos confirmados.

No caso da dengue, foram confirmados 39 casos de janeiro a junho de 2020 e 98 casos no mesmo período de 2021, sendo que desse total, 92 casos foram confirmados somente em Macapá. A capital amapaense tinha registrado em 2020 apenas 24 casos.

Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Pracuuba, Serra do Navio e Tartarugalzinho são os municípios onde as campanhas de conscientização organizadas pelo Governo do Amapá, através da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com as prefeituras, surtiram efeito. Todos se mantiveram sem casos confirmados nos períodos pesquisados.

Outros municípios tem números muito baixos. Pedra Branca do Amapari e Vitória do Jari, por exemplo, em 2021 tiveram apenas um caso confirmado de dengue cada um. Santana, segundo município mais populoso do Amapá, apresentou apenas dois casos confirmados da doença. Laranjal do Jari, que sofreu no primeiro semestre com as cheias do rio Jari, e onde era esperado um aumento no número de casos, não se confirmou.

As outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram oscilações muito menores na comparação.

Não houve registro de zika em 2020. Em 2021 apenas quatro casos confirmados no primeiro semestre. Percentualmente, o crescimento é robusto, no entanto, do ponto de vista objetivo e epidemiológico, quatro casos tem significância baixa. Destes, três casos ocorreram em Macapá e um em Pedra Branca do Amapari.

 

Medidas a serem adotadas

As alternativas a serem adotadas pelos órgãos de vigilância em saúde são as já conhecidas campanhas de conscientização da população em relação aos criadouros do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti. Obviamente, a preocupação maior é com Macapá, pelo crescimento no número de casos.

Dorinaldo Malafaia, superintendente da Vigilância em Saúde, acredita que o apoio da população e a parceria com os municípios segue sendo fundamental.

“Neste período em que estão ocorrendo chuvas esporádicas é necessário manter a vigilância aos criadouros evitando o acumulo de água parada nos quintais. Precisamos lembrar que dengue, zika e chikungunya podem ser fatais, e dependemos do esforço coletivo para diminuir os casos. A preocupação com Macapá é maior, e iremos pautar a questão com a vigilância municipal”, afirmou o gestor. 

A SVS e as autoridades de saúde já estão desenvolvendo uma série de ações, como por exemplo a capacitação técnica para os agentes de endemias dos municípios.

O Estado também auxilia na promoção de educação e saúde com campanhas educativas voltadas à população de todos os municípios e o monitoramento epidemiológico das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes.

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