Governo do Amapá, MS e Opas definem com municípios fortalecimento no combate às epidemias
Gestores reforçam a importância do enfrentamento conjunto contra covid-19, sarampo, influenza e a malária.
Governador Waldez Góes presidiu reunião que abordou estratégias tripartite para combate de doenças.
O governador do Amapá, Waldez Góes, presidiu uma reunião nesta quinta-feira, 8, com representantes do Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), e prefeituras dos 16 municípios para definir estratégias de combate à covid-19, sarampo, influenza e malária a no estado.
Na ocasião, o chefe do Executivo reforçou a cooperação tripartite para o avanço nos serviços de assistência e vigilância em saúde. Durante a reunião, que ocorreu de forma presencial e também virtual, os prefeitos e secretários municipais de saúde fizeram sugestões e solicitações para atender às demandas de enfrentamento às doenças infectocontagiosas.
Entre as principais estratégias estão a capacitação das equipes de saúde, disponibilidade de recursos humanos para apoiar os municípios e os planos atualizados de contingência para as vigilâncias em saúde nos eixos municipais.
“Traçamos um plano de fortalecimento das redes de assistência à saúde no Amapá e dialogamos sobre a cobertura vacinal contra o sarampo, influenza e covid-19 em todo o estado. Essa união é muito importante para fortalecer a proteção à saúde e à vida de nossa gente”, destacou Góes.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juan Mendes, a convergência de estratégias de governança estadual busca aprimorar o combate às epidemias e também reforçar o apoio técnico feito junto às secretarias municipais. O gestor destaca a preocupação com o sarampo, que tem uma grande reprodução viral e chegou a ser considerado erradicado no Brasil em 2016. A vacina é o método preventivo.
“Essa reunião é mais uma etapa da visita da Opas ao nosso estado, que contempla os representantes de todos os 16 municípios, incluindo secretários de saúde e prefeitos, baseado na estratégia de atuação de frentes como vigilância em saúde, fortalecimento da imunização e combate de doenças, além da covid-19”, explicou.
Para a coordenadora de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres da Opas e da Organização Mundial da Saúde no Brasil, Maria Almiron, a baixa cobertura vacinal é o principal fator de interferência no combate das doenças, incluindo a covid-19. Ela ressalta a preocupação com as áreas retomas da Amazônia.
“Também temos que ter uma frente de trabalho em relação às doenças que já conhecemos, mas gostaríamos de chamar a atenção do grande risco que temos de voltar a ver doenças que já foram eliminadas e são prevenidas por vacinação. Esse problema não é somente no Brasil, mas também em outros países da região”, disse a coordenadora.
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