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Projeto do Cram Itinerante realiza mais de 250 atendimentos à mulheres no Perpétuo Socorro

A ação disponibilizou atendimentos ginecológico, clínico Geral, verificação de pressão arterial, teste de glicemia, emissão de documentos, entre outros serviços

Por Redação
17/10/2015 00h00
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Em mais uma ação do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), várias pessoas compareceram na Escola Estatual Maira Ivone e Menezes, no Perpétuo Socorro, na manhã deste sábado, 17.

O Projeto Cram Itinerante tem como principal objetivo levar os atendimentos e serviços em comunidades com maior índice de violência praticada contra as mulheres. De acordo com um levantamento feito pela Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), o Perpétuo Socorro é um dos bairros em que o número de ocorrências de violência doméstica é muito elevado.

A ação, que contou com a parceria da Polícia Militar, Super Fácil e Instituto do Câncer Joel Magalhães, disponibilizou atendimentos ginecológico, clínico Geral, verificação de pressão arterial, teste de glicemia, emissão de documentos, atendimento psicológico, massoterapia, entre outros serviços.

Segundo a coordenadora do Cram em Macapá, Otacília Paes, o projeto tem sido bem recebido pela população, que na maioria das vezes não tem acesso a serviços considerados essenciais. "Estamos aqui para conscientizar e, com isso, evitar que esses índices de violência cresçam, por isso, fazemos questão de oferecer esses serviços". Declarou Otacília.

O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, esteve na Escola Maria Ivone e reforçou a importância de levar o projeto a bairros carentes. "Grande parte dessas pessoas não tem acesso a estes serviços que estão sendo oferecidos hoje, até mesmo por questões de trabalho, já que a maioria trabalha durante a semana. As ações do Cram fortalecem a autoestima e o exercício da cidadania das mulheres vítimas de violência", avaliou Calandrini.

Em maio deste ano a primeira ação do projeto atendeu a 200 mulheres no bairro Morada das Palmeiras, zona norte. Nesta segunda edição, mais de 400 pessoas estiveram na Escola. De acordo com a coordenação, 250 atendimentos foram feitos, de todos os serviços oferecidos.