Dia da Visibilidade Lésbica é celebrado com palestras sobre atendimento humanizado
Evento faz parte do Agosto Lilás- mês de consciênciatização à violência contra mulher.
As palestras foram voltadas aos movimentos sociais ligados à causa
O Dia da Visibilidade Lésbica é celebrado em 29 de agosto. Em alusão à data, a Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (Sepm) realizou nesta sexta-feira, 27, o Dia da Visibilidade Lésbica - Vivências da Mulher Lésbica, com discussões sobre atendimento humanizado a este público.
As palestras foram voltadas aos movimentos sociais ligados à causa, e aos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram Macapá) e de Atendimento à Mulher e à Família (Camufs Macapá e Santana).
O evento faz parte do Agosto Lilás - mês de consciêncitização à violência contra mulher - e foi coordenado pelo Núcleo de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, travestis, transexuais e intersexo (AMA/LBTI), porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para as mulheres LBTI do Amapá.
Membros do núcleo e palestrantes convidadas falaram sobre a trajetória e luta das mulheres lésbicas e como se pode, no decorrer das melhorias das políticas públicas, oferecer atendimento mais humanizado a esse público. Também foram abordadas as especificidades de cada mulher.
A palestra foi designada a representantes de movimentos sociais e colaboradoras dos centros pertencentes à Sepm, como os Crams e Camuf, e também outros agentes da Rede de Atendimento à Mulher (RAM) na esfera municipal.
Uma das palestrantes foi Laurana Bandeira, psicóloga do Cram Municipal.
"Este é um momento exemplar para nos avaliarmos como profissionais e indagar se essa mulher em nosso atendimentos sairá melhor acolhida", pontuou a profissional.
Outra palestrante foi a gerente do núcleo AMA/LBTI, Dandara Souza, que falou sobre os atendimentos no núcleo, a identidade da Mulher LBTI, e como melhor se pode acolher e atender.
Dentro do histórico e lutas o debate foi comandado pelas ativistas, servidora pública Simone de Jesus e Joanne Gomes, ambas do Grupo de Homossexuais Thildes do Amapá (GHATA). Na esfera jurídica, o bate-papo foi concentrado pela advogada da UNA LGBT, Valéria Façanha, que falou sobre a Lei Maria da Penha, direitos, cidadania e união estável.
No âmbito da vivência institucional, ficou a cargo da assessora jurídica da Defender Pública do Estado (DPE), Laísa Barreto, para descontruir clichês e atitudes sexistas e machistas.
Para a a secretária de Políticas para Mulheres Renata Apóstolo Santana, Momentos como esse precisam de reflexão e inquietude.
"Nós, como agentes da Rede de Atendimento à Mulher, precisamos estudar e nos informar sempre, principalmente para esse público que ficou por muito tempo longe de um atendimento em sua integralidade", disse.
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