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Escola Barão do Rio Branco: retorno de atividades no prédio traz resgate histórico ao Amapá

Barão do Rio Branco foi a primeira escola construída em alvenaria do Amapá. Com uma arquitetura única, a instituição de ensino mudou o cenário da capital.

Por Redação
03/09/2021 16h04

Barão do Rio Branco, inaugurado em 1946, foi a primeira escola em alvenaria do Amapá.

As atividades na Escola Estadual Barão do Rio Branco iniciaram em 1946 quando o Amapá ainda era Território Federal. O surgimento deste prédio para a educação mudou diversas outras áreas, como também colaborou para o desenvolvimento e expansão do estado. Nesta sexta-feira, 3, a escola será reinaugurada com a estrutura original restaurada e, ao mesmo tempo, modernizada.  

Barão do Rio Branco foi a primeira escola construída em alvenaria do Amapá. Com uma arquitetura única, a instituição de ensino mudou o cenário da capital e inspirou muitas outras construções, o que levou ao tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para o historiador e professor Célio Alício, a construção foi o pontapé para a estruturação do perímetro urbano de Macapá, que somou, na época, com outros poucos prédios em alvenaria que já existiam na capital, como a Igreja de São José, construída em 1761 e o Museu Joaquim Caetano, de 1895.

“As construções em alvenaria seguiam uma tendência arquitetônica da época que traziam arcos, isso dava um diferencial para os edifícios, como o primeiro prédio da rádio difusora, a escola Emílio Médici, os Ginásios Masculino e Feminino, entre outros que surgiram após o Barão”, explicou.

A imponência do prédio também foi outro grande impacto causado naquela época, segundo Célio Alício. Ele destaca que a grandeza do prédio também inspirou outras grandes construções para a educação, principalmente no mesmo perímetro, que é a Avenida FAB, principal via de Macapá.

“A partir do Barão do Rio Branco a cidade ganhou um corredor educacional com a abertura de outras escolas como o Colégio Amapaense, o GM, que depois tornou-se a Escola Integrada de Macapá e agora é Antônio Cordeiro Pontes, e o Colégio Comercial do Amapá [CCA], atual Gabriel de Almeida Café”, lembrou.

Restauração e entrega

Conservando a arquitetura original, a escola passou por uma grande restauração da estrutura e agora possui instalações modernas, prontas para oferecer serviços de qualidade para os estudantes. Para isso, o Governo do Estado investiu R$ 7 milhões.

Entre as principais entregas estão a biblioteca, sala de planejamento e práticas pedagógicas, laboratórios de ciência e informática, refeitório, quadra poliesportiva, salas de aula climatizadas, entre outros.

Cine Teatro Territorial

Nas dependências da escola Barão do Rio Branco foi instalado o primeiro cinema de Macapá, chamado de “Cine Teatro Territorial”, que começou exibindo filmes mudos.

Com a chegada de máquinas modernas à época, vindas da Alemanha, a população teve o privilégio de assistir filmes falados. Mas, as obras cinematográficas não eram as únicas atrações, o espaço também recebeu grandes ícones da música popular brasileira, a exemplo de Ângela Maria, Luís Gonzaga e Dalva de Oliveira, com shows marcantes que empolgaram plateias.

Para complementar a história do prédio da escola Barão do Rio Branco, o Cine Territorial que faz parte do contexto arquitetônico do prédio, também reabrirá as portas para o Museu da Imagem e do Som. A obra é orçada em R$ 1 milhão, e a licitação para início dos serviços ocorrerá no dia 17 de setembro.

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