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VACINAÇÃO

Governo do Amapá incentiva ampliação da cobertura vacinal contra febre amarela

Em todo o estado, apenas 28,94% das crianças com menos de um ano estão imunizadas. Meta do Ministério da Saúde é de 95%.

Por Redação
11/07/2023 07h00

Com incentivo do Governo do Estado, o Amapá atingiu o contra Influenza do Brasil, no mês de junho. Agora, o próximo passo é ampliar a proteção contra a febre amarela, que apresenta uma taxa de cobertura vacinal de apenas 28,94% entre crianças menores de um ano, enquanto a meta definida pelo Ministério da Saúde (MS) é de 95%. 

Os municípios que apresentam os menores índices de vacinação contra a febre amarela no estado são Oiapoque, com 14, 85%; Tartarugalzinho, com 18,24%; e Cutias do Araguari, com 20,34%. Os dados são da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). 

“Para reverter esse cenário, o Governo do Amapá vem trabalhando estratégias de vacinação com os municípios. A intenção é mobilizar toda a população para a importância da vacina”, disse a superintendente da SVS, Margarete Gomes.

A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS's) de forma gratuita. São 96 salas de imunização em todo o estado que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e 14h às 17h30 para atender a população.

Quem pode tomar a vacina?

Pessoas que tem entre nove meses e 59 anos de idade. Gestantes e pessoas a partir de 60 anos precisam de liberação de um profissional de saúde para poder receber a dose. 

Sobre a doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, que evolui rapidamente com gravidade variável, tendo como sintomas febre, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos) calafrios, cefalalgia, lombalgia, mialgias generalizadas, prostração, náuseas e vômitos.

A doença é causada pelo vírus amarílico, transmitido pela picada de mosquitos transmissores infectados, não havendo transmissão de pessoa para pessoa. A transmissão pode ocorrer na forma silvestre, por meio de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, encontrados em áreas de mata; ou na forma urbana, tendo como vetor o Aedes Aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue.

De acordo com o MS, cerca de 15% das pessoas contaminadas podem desenvolver formas graves da doença. A vacina é a principal forma de proteção.