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Febre Aftosa: Governo inicia campanha de vacinação do rebanho nesta sexta-feira, 1º

Amapá superou a meta de 90% por cinco anos consecutivos e já conquistou a certificação de Livre Aftosa Com Vacinação.

Por Redação
29/09/2021 22h14

Amapá tem o segundo maior rebanho bubalino do país, com mais de 280 mil cabeças.

O Governo do Amapá inicia nesta sexta-feira, 1, a Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa nos 16 municípios. O prazo para os produtores vacinarem os rebanhos vai até 30 de novembro.

Desde 2016, o Estado avança na imunização dos rebanhos, com índices superiores à meta estipulada pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que é de 90%. Atualmente, o Estado mantém a Certificação de Livre Aftosa Com Vacinação e se prepara para avançar à certificação de ‘Livre de Aftosa sem Vacinação’.

A última vez que o estado registrou casos da doença foi em 1999 - há 22 anos. O diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), Álvaro Cavalcante, destaca a importância da ampla adesão à campanha.

“Com a manutenção dos índices muito acima da meta nacional, conseguiremos avançar nossa certificação para 'Livre de Aftosa sem Vacinação', como reconhecimento do alto padrão sanitário da nossa produção”, avaliou.

A vacinação deve ser, ainda, declarada à Diagro até o dia 15 de dezembro. Caso não seja efetuada, o produtor fica impedido de transitar e comercializar os animais, incluído no cadastro de inadimplentes da Agência e sujeito a multas de R$ 67,50, por animal, por não vacinar o rebanho, e de R$ 40,50, por animal, por não declarar a vacinação no prazo.

Febre Aftosa

É uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida de úlceras na boca e nos pés principalmente de bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A contaminação ocorre pelo contato entre animais, objetos e veículos contaminados.

Raramente é fatal, sendo maiores os prejuízos comerciais à pecuária, em razão das restrições à circulação da produção. O último registro de febre aftosa no Brasil foi em 2016, sendo todo o território nacional reconhecido internacionalmente, a partir de 2018, como livre da doença.

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