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Tocha chega a seu destino final no Amapá conduzida por mulher de 107 anos

Uma réplica da Pira Olímpica foi acesa no complexo do Marco Zero do Equador; monumento localizado no local, foi decorado pelo Governo do Estado

Por Redação
17/06/2016 10h04

Vovó Iaiá finalizou o percurso da Tocha Olímpica no Amapá e acendeu uma réplica da Pira Olímpica no Monumento Marco Zero

Depois de percorrer 24 quilômetros, conduzida por mais de 120 pessoas, em um trajeto que durou mais de seis horas, o principal símbolo dos Jogos Olímpicos chegou ao seu destinado final no Amapá: o complexo do Marco Zero do Equador.

Sob aplausos de centenas de pessoas, a última condutora da tocha, foi uma vovó muito conhecida no Estado. Aida Gemaque Mendes, a Iaiá, de 107 anos, finalizou o percurso e acendeu uma réplica da Pira Olímpica no complexo.

Emocionada e sem demonstrar cansaço, ela garantiu que estava muito feliz com a oportunidade e que não imaginava que um dia carregaria a tocha. Iaiá é detentora do recorde mundial da pessoa mais velha a saltar de paraquedas, pelo salto que fez em 2015.

O monumento localizado no complexo, conhecido por sua famosa localização geográfica, dividido pela Linha do Equador, também foi preparado pelo Governo do Estado do Amapá para recepcionar o encerramento da cerimônia. O obelisco foi decorado com um imenso banner, com uma imagem de 20 metros da Tocha Olímpica. A plotagem colorida chamou a atenção do público.

A dona de casa Maria Aparecida Souza esteve no complexo para acompanhar a festa de encerramento da tocha no Amapá. Animada, ela levou o filho e o sobrinho e antes da chegada da tocha, garantiu fotos no obelisco. “Está muito lindo. É uma honra ver a tocha em nosso Estado, principalmente nesse ponto tão importante, que corta a linha do Equador”.

Na quarta-feira, 15, técnicos das Secretarias de Estado do Turismo (Setur) e da Comunicação (Secom), juntamente com equipes do Corpo de Bombeiros, vistoriaram o obelisco. Segundo a secretária de Estado do Turismo, Syntia Lamarão, mais de 600 pessoas já estiveram no local, nesses dois dias.

Outros pontos turísticos de Macapá também receberam apoio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e da Secretaria de Cultura (Secult) para recepcionar a passagem da chama, como o Deck do Curiaú, a Fortaleza de São José de Macapá e o Trapiche Eliezer Levy.

“A passagem da tocha no Amapá foi um sucesso. Nos pontos de responsabilidade do Governo do Amapá não houve nenhum imprevisto. Além disso, precisamos destacar a importância de um evento como esse, pela promoção e divulgação do Estado”, disse a secretária de Turismo.

O percurso da tocha olímpica teve início às 13h30, na comunidade quilombola, no Curiaú, e contou com diversos momentos marcantes ao longo do dia. A primeira pessoa a levar a Chama Olímpica foi a cantora Patrícia Bastos, que saiu de canoa pelo rio Curiaú. Em seguida, o símbolo olímpico foi conduzido por ciclistas e o ex-nadador olímpico Jader Souza iniciou o revezamento a pé. No Trapiche Eliezer Levy, na orla de Macapá, o revezamento teve uma pausa, para que a tocha fosse conduzida de embarcação, pelo Rio Amazonas.

No retorno, a chama foi levada à Fortaleza de São José, Complexo Turístico do Araxá, Sambódromo e Estádio Olímpico Zerão. O trajeto também foi prestigiado por alunos de 14 escolas públicas estaduais. O símbolo olímpico foi saudado por mais de seis mil estudantes.

Entre os participantes escolhidos para carregar o símbolo olímpico estavam ex-atletas que foram destaques no Estado, nacionalmente e internacionalmente, como a nadadora Lucinilda do Rosário, o professor de boxe Nelson dos Anjos, o ex-jogador Bira e o taekwondista olímpico Venilton Teixeira. Alunos de escolas públicas e personalidades da cultura amapaense também se revezaram em trechos de 200 metros.

Macapá foi a 54ª cidade brasileira a receber nesta edição o símbolo dos jogos mundiais, que veio de Belém, no Pará, em voo especial e desembarcou no Aeroporto Internacional de Macapá às 10h50 desta quinta-feira.

A segurança do evento no Amapá foi garantida por mais de 500 homens de órgãos integrados da segurança pública estadual, Força Nacional, Exército, Marinha e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Também participaram do esquema de segurança os batalhões de Operações Especiais (Bope), Grupo Tático Aéreo (GTA), Batalhão de Trânsito (BPTran) e Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE).

Durante 95 dias a Tocha Olímpica deve percorrer 20 mil quilômetros por terra e 10.000 milhas aéreas. Ao todo, serão 12 mil condutores fazendo o percurso em todas as capitais do Brasil, incluindo o Distrito Federal. A chama Olímpica passará por cerca de 250 cidades do País até o dia 5 de agosto de 2016, quando será acesa a pira Olímpica na cerimônia de abertura, no Maracanã.

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