Governo do Amapá envia 3ª remessa de 100 mil litros de água potável para o Bailique
Parceria entre Estado e Prefeitura de Macapá garantiu mais 11.880 litros de água mineral, que também foram transportados de balsa.
Estado já enviou 300 mil litros de água para as famílias afetadas pelo fenômeno natural no Bailique.
O Governo do Estado enviou nesta segunda-feira, 1º, mais 100 mil litros de água potável aos moradores do arquipélago do Bailique – distrito de Macapá, que sofre a salinização da água do Rio Amazonas. Esta é a terceira remessa dos 500 mil litros previstos para atender a população afetada, nos próximos dias.
A parceria entre Governo do Amapá e a prefeitura da capital garantiu mais 11.880 litros de água mineral que serão distribuídos para a população do arquipélago.
A água tratada vai abastecer as comunidades como Itamatatuba, São Pedro Curuá, Carneiro, Maúba e Vila Progresso.
Para aumentar a capacidade de reserva a médio e longo prazo, o governo providencia a aquisição de 2,2 mil caixas d’água de dois mil litros para cada família. Com a salinização, atividades do dia a dia no Bailique foram afetadas, como a agricultura, afazeres domésticos, higiene pessoal, entre outros.
“A assistência dada às famílias afetadas nesse momento pelo fenômeno natural envolve várias instituições estaduais. As ações humanitárias são para garantir dignidade às pessoas que vivem no arquipélago”, destacou o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Wagner Coelho.
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Tratamento de água
A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) já enviou um sistema de filtragem para auxiliar, temporariamente, na manutenção da qualidade da água e uma Estação de Tratamento de Água, capaz de produzir 10 mil litros por hora, inserida em uma balsa que também receberá uma bomba de captação.
Terras Caídas
O avanço do mar sobre os leitos dos rios causa a salinização da água na região. A crise é monitorada pelas equipes do Governo do Estado junto de outro fenômeno chamado “terras caídas”.
Esse fenômeno é caracterizado pela erosão que provoca o avanço de sedimentos da margem para os leitos de água e o desmoronamento do solo, ameaçando também a integridade de estruturas, como casas e edificações públicas.
Desde 2015 um grupo de trabalho permanente é comandado pela Defesa Civil Estadual, que com apoio de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) e outras instituições, realizam estudos e prestam assistência à população da região afetada.
Fotos georreferenciadas
A Defesa Civil e o Iepa conduzem um trabalho de fotos georreferenciadas das comunidades para levantar informações sobre como as estruturas do arquipélago têm sido afetadas pelos fenômenos da erosão (Terras Caídas) e a salinização.
Este registro inclui dados precisos de localização geográfica. O levantamento será fundamental para desenvolver novas políticas públicas voltadas para o Bailique, de acordo com as mudanças que região atravessa.
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