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Detran: Fraudes investigadas em operação federal são de 2014

Na atual gestão, estão sendo tomadas, junto aos órgãos de controle e de segurança pública, ações para coibir e evitar irregularidades

Por Redação
17/06/2016 10h39

Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, 17, o Departamento de Trânsito do Estado do Amapá (Detran) esclareceu detalhes da Operação Marca Fria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta manhã. Trata-se da investigação de adulteração de chassis, inserção de informações falsas no sistema e cadastramento de veículos clonados, ocorridas em 2014.

Segundo Inácio Maciel, diretor-presidente do Detran, ao tomar conhecimento das irregularidades, logo se abriu investigações internas para a apuração e identificação dos envolvidos. Suspeitas que foram reforçadas, quando a Secretaria de Estado de Justiça do Mato Grosso do Sul procurou o departamento amapaense para informar que não estava conseguindo emplacar três veículos novos, frutos de convênio com o Ministério da Justiça, pois os mesmos estavam registrados no Amapá.

A direção do departamento constatou que os três veículos foram registrados no Estado entre os dias 16 e 26 de abril de 2014.

Dos 17 veículos citados em nota da Polícia Federal, houve questionamentos somente nos processos de três deles.

Um relatório técnico foi produzido e encaminhado à corregedoria do Detran, ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e ao Departamento de Trânsito do Mato Grosso do Sul. Internamente, a medida tomada ao comprovar a prática ilícita, foi anular todos os registros de primeiro emplacamento. O caso também foi denunciado pelo Detran do Amapá aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, e também às Polícias Civil e Federal.

Também é importante ressaltar que nenhum dos três mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva, cumpridos pela PF, ocorreram na sede do Detran ou com servidores do departamento.

Na atual gestão, estão sendo tomadas, junto aos órgãos de controle e de segurança pública, ações para coibir e evitar irregularidades. “Em qualquer suspeita de irregularidade, a ordem é tomar as medidas internas e legais cabíveis, e sempre estar acessível e disponível para colaborar nas investigações junto às autoridades policiais em âmbito estadual e federal”, finalizou Inácio Maciel.

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