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Mês da Prematuridade: pré-natal correto é indispensável para prevenção de partos prematuros

Quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gravidez, aumentam as chances de problemas respiratórios e de infecções.

Por Redação
19/11/2021 17h32

Entre janeiro e novembro deste ano, o HMML já atendeu 1.136 bebês considerados prematuros.

O “Novembro Roxo” é considerado o Mês da Prematuridade Neonatal. No Amapá, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), é a referência no atendimento a bebês prematuros. A unidade conta com quase 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTINeo); Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo); e Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa).

LEIA MAIS: Novembro Roxo: profissionais do HMML participam de oficina para aprimorar cuidados com bebês prematuros

Entre janeiro e novembro deste ano, o hospital já atendeu 1.136 bebês considerados prematuros, ou seja, que nasceram com menos de 37 semanas de gestação, ou prematuros extremos, que nasceram com menos de 32 semanas.

Nascer antes do período certo aumenta as chances de problemas respiratórios causados pela imaturidade dos pulmões. O bebê prematuro também tem maior chance de contrair infecções causadas pela baixa imunidade.

O enfermeiro obstétrico Ronaldo Sarges, que atua no centro cirúrgico e sala de parto do HMML, estima que, na maioria desses casos, o parto prematuro aconteceu em razão de causas evitáveis que poderiam ter sido detectadas através do acompanhamento feito durante o pré-natal.

“Sabemos que existem situações em que o trabalho de parto prematuro não tem uma causa clara. Mas um pré-natal de qualidade diminui significativamente as chances dessa mãe ou bebê desenvolverem alguma complicação”, explicou.

Prevenção

O acompanhamento da gestação deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), mantidas pelas redes municipais. O ideal é que a gestante faça, no mínimo, seis consultas durante a gravidez, sendo que a primeira deve acontecer, no máximo, até a 12ª semana.

Entre os principais fatores de risco para um parto prematuro, estão: infecções vaginais e do trato urinário, pré-eclâmpsia, que é o aumento da pressão arterial durante a gestação, diabetes gestacional e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

O pré-natal tem o objetivo de fazer um acompanhamento seguro para identificar esses agravos e indicar o tratamento necessário para que eles não evoluam de forma grave, evitando riscos tanto para a vida da mãe como para o bebê.

Para o caso de ser detectado algum fator de risco para a mulher ou criança, elas são encaminhadas para atendimento no pré-natal de alto risco oferecido pelo Hospital da Mulher, em que são adicionadas, no mínimo, mais cinco consultas de acompanhamento, reforçando os cuidados para a evolução segura da gestação.

Ronaldo ainda ressalta que, apesar de ser impossível apontar quais pacientes podem desenvolver complicações, é sempre importante estar alerta quanto aos fatores de risco, como: histórico de partos prematuros, hipertensão ou diabetes na família, além disso, adolescentes e mulheres acima dos 35 anos também são consideradas mais suscetíveis à partos prematuros.

“Sem o acompanhamento correto, uma simples infecção urinária não tratada pode causar o rompimento da bolsa e fazer com que o bebê nasça antes das 37 semanas e quanto menor a idade gestacional desse bebê, maiores são os riscos, chances de complicações e o tempo de permanência dele na UTI, por isso temos que incentivar a prevenção e o acompanhamento seguro”, finalizou.

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