Estado capacita servidores para descentralizar diagnósticos de infecções hospitalares
Objetivo da capacitação é passar ao Hospital Geral a capacidade de realizar exames para o controle das infecções hospitalar ligadas a microbiotas.
O curso ocorreu no auditório do Lacen
O Governo do Amapá iniciou o processo de capacitação de servidores para a descentralização de diagnóstico em microbiologia, que permite o controle de infecções hospitalares. Anteriormente, esse diagnóstico era realizado somente no Laboratório Central do Amapá (Lacen).
A primeira aula do Curso de Atualização em Microbiologia Clínica foi para os servidores do Laboratório do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, ocorrida nesta quarta-feira, 16, no auditório do Lacen.
O processo também será realizado em outras unidades hospitalares, como os Hospitais da Mulher Mãe Luzia (HMML), de Santana (HES) e da Criança (HCA).
Para a diretora do Lacen, Lindomar dos Anjos, a descentralização do serviço possibilitará ao Laboratório Central desafogar as demandas, que agora poderão ser executadas com maior celeridade.
“A implantação do laboratório dentro das dependências daquela unidade hospitalar proporcionará um maior sincronismo com a área de controle das infecções relacionadas à assistência à saúde e do corpo clínico, através de uma visão crítica dos procedimentos diagnósticos, utilizados em laboratórios de microbiologia clínica, gerando dados epidemiológicos atuais da microbiota residente e dos mecanismos de resistência antimicrobiana dos agentes mais relevantes em infecções relacionadas aos cuidados com a saúde, fornecendo informações importantes para cada unidade hospitalar”, explicou a diretora.
A descentralização do serviço também possibilita desenvolvimento de ações sistemáticas na prevenção e redução da incidência e da gravidade das infecções em serviços de saúde, realizar diagnóstico situacional dos problemas ligados ao controle de infecção no Estado, orientar o estabelecimento de políticas de prevenção e controle, assim como dispor de um grupo para assessorar à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em situações emergenciais ou de rotina.
“Necessita-se fazer um estudo das bactérias para saber qual é o tipo e de que forma pode ser tratado, será um grande ganho para o sistema de saúde no que é relacionado ao controle de infecção hospitalar, essa medida poderá ser efetiva para que esses microrganismos não se alastrem dentro das unidades de saúde”, ressaltou o secretário adjunto de assistência em saúde da Sesa, José Everton Gomes da Silva, que acompanha o curso.
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