Atividades agropecuárias permanentes serão implementadas no Parque de Exposições
Sem o recurso para a realização da 52ª Expofeira, GEA realizará o evento em 2017, mas manterá parque ativo com investimentos em piscicultura e agricultura
Sem o aporte necessário para a realização da 52ª Expofeira, estimado em mais de R$ 6 milhões, decorrente da limitação orçamentária e financeira do Estado, o GEA decidiu que o evento deverá ser realizado apenas em 2017. Apesar disso, o Parque de Exposições da Fazendinha, localizado a 9 quilômetros de Macapá, não ficará desativado.
No local, será o mantido o investimento, garantido através de aporte do Ministério da Agricultura, em ações que visam a transferência de tecnologia e inovação, desenvolvimento, processo de qualificação e capacitação do produtor rural, além de assistência técnica, em áreas como piscicultura, agricultura e agricultura familiar.
O recurso foi disponibilizado através de um projeto cadastrado no Ministério, pela comissão nomeada pelo Governo para a organização do evento. Com o Parque de Exposições em atividade, a proposta é que, inclusive, seja fomentada a economia local durante todo o ano, garantindo a manutenção do espaço e reduzindo custos.
“A ideia é criar um ambiente permanente dentro do complexo, criando além de oportunidades ao setor primário, também um atrativo para visitações”, explica o secretário adjunto do Gabinete Civil, Carlos Marques.
Paralelamente, a comissão organizadora da 52ª Expofeira continuará o trabalho, com ênfase também na abertura de editais de patrocinadores, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia (Basa), que ocorrerá no segundo semestre. “A comissão continua trabalhando na busca do patrocínio, aperfeiçoando o projeto da próxima Expofeira, que já está pronto, visando abertura de editais, inclusive de órgãos federais, como o Ministério da Agricultura”, disse Marques.
Além dos R$ 1,9 milhões, que poderá ser utilizado em sua totalidade nos projetos permanentes do Parque, como também na realização do evento no próximo ano, o Governo do Estado também já garantiu um recurso no valor de R$ 350 mil, do Ministério do Turismo, que será empregado nas atividades do Palco da Rainha.
“A proposta é desonerar ao máximo o Estado, entretanto, garantir a realização da tradicional feira, que é um dos maiores corredores econômicos do Amapá, através de parcerias e aporte financeiro de outros entes, sejam de órgãos federais ou da iniciativa privada”, explicou Marques.
Investimento
O secretário de Mobilidade Social do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pedro Alves Correia Neto, esteve essa semana no Amapá, para alinhar estratégias junto à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), com foco na liberação e execução do recurso, já empenhado para o Estado.
Conforme Correia Neto, o plano de trabalho já está sendo construído pela equipe de Governo e o esforço do Ministério da Agricultura é para que o recurso seja implementado o mais rápido possível, garantindo que o processo de qualificação e capacitação do produtor rural e assistência técnica, tenha início esse ano.
“A Secretaria de Mobilização Social está empenhada para colaborar com desenvolvimento agropecuário que esse o Amapá precisa, independente da realização da Feira”, disse Pedro Neto.
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