Governo monitora níveis de rios em cinco municípios do estado
Levantamento da Defesa Civil aponta bairros de Oiapoque e Laranjal do Jari como os mais afetados por alagamentos.
Nível do rio Jari atingiu 2,27 metros nesta sexta-feira, 25.
O Governo do Amapá mantém monitoramento permanente e coordena ações de defesa social e assistência humanitária em municípios atingidos pelas cheias dos rios. Nesta sexta-feira, 25, a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado (Cedec) atualizou a situação de cidades afetadas pelas chuvas, dois deles em situação de emergência: Oiapoque e Laranjal do Jari.
Em Oiapoque, as cheias atingiram o distrito de Vila Velha do Cassiporé, onde o rio Cassiporé atingiu 2,18 metros. De acordo com os agentes do Estado, 680 famílias foram atingidas, o que corresponde a cerca de 2.723 pessoas. Não há desalojados ou desabrigados.
No município de Laranjal do Jari, ao sul do estado, o rio Jari atingiu 2,27 metros no início da tarde: são 186 famílias afetadas pela cheia, nove delas desalojadas - não perderam suas casas e estão abrigadas em residências de amigos e familiares -, números que correspondem a 750 pessoas, aproximadamente.
Dez bairros foram afetados neste município: Sumaúma, Centro, Três Irmãos, Santarém, Sagrado Coração, Nova Esperança, Mirilândia, Prosperidade e Agreste.
Esse levantamento de dados é fundamental para traçar estratégias para atender as famílias, antecipar sinistros e planejar ações posteriores de saúde e assistência social aos afetados.
“O monitoramento é constante, tanto em Laranjal quanto nos demais municípios do estado, inclusive nas cabeceiras dos rios por meio dos boletins meteorológicos emitidos pelo Iepa [Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá]”, pontuou o coordenador da Defesa Civil, cel. Wagner Coelho.
Outro município que recebe atenção redobrada é Vitória do Jari. O nível do rio é considerado ‘normal’, marcando 2,18 metros, mas uma ventania atingiu residências de quatro famílias, que estão desalojadas. Porto Grande e Pedra Branca do Amapari não tiveram registros de alagamentos, nem apresentam desalojados, mas seguem sendo monitorados pelo Estado.
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