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Ciclo do Marabaixo 2022: caixas voltam a rufar com eventos presenciais nos barracões

Programação acontece no sábado, 16, e domingo, 17, nos barracões.

Por Gabriel Penha
16/04/2022 14h00

Depois de dois anos, caixas voltam a rufar nos barracões, de maneira presencial

O luto pela morte de Cristo na Sexta-feira Santa dá lugar à esperança pela sua Ressureição, durante o Sábado de Aleluia. E conforme a tradição, é nessa data que as caixas começam a rufar pelo Ciclo do Marabaixo, período dedicado à mais autêntica manifestação cultural do Amapá. A Programação acontece neste sábado, 16, e domingo, 17, nos barracões.

LEIA MAIS: Em reencontro após dois anos, grupos fazem a abertura oficial do Ciclo do Marabaixo 2022

A edição 2022 inicia no sábado em dois barracões: Raízes da Favela, no bairro Central e Berço do Marabaixo, no bairro Santa Rita. O evento também será transmitido pelas redes sociais @raizesdafavela e @bercodafavela, às 17h.

Já no domingo, 17, a festa continua, desta vez no Marabaixo do Pavão (bairro Jesus de Nazaré) e Raimundo Ladislau (Laguinho); a programação acontecerá ainda na comunidade Campina Grande, na região rural de Macapá. 

A novidade deste ano é a retomada dos eventos presenciais. Nos anos de 2020 e 2021, foram feitas transmissões pela internet (lives), devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

“Vivemos um período difícil, perdemos pessoas queridas. Agora, ainda tomando alguns cuidados, o Ciclo do Marabaixo volta a ter o que sempre teve de melhor, que é o contato humano e a interação dos festeiros com o seu público”, diz Valdinete Costa, uma das coordenadoras do grupo Berço do Marabaixo. 

 Apoio do Governo do Estado

Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2018, o marabaiaxo recebe apoio do Estado. Para a realização do Ciclo 2022, o Governo do Amapá investiu R$ 110 mil, através da Secretaria de Cultura (Secult), divididos igualmente entre os grupos realizadores. 

 “Ao investir no Marabaixo, o Governo do Amapá cumpre seu papel legal de investir e apoiar as manifestações culturais. Com isso, vem o fortalecimento de nossa maior identidade”, diz o secretário da Seafro, Joel Nascimento Borges.

Marcados pelo culto ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade, os festejos seguem até o chamado Domingo do Senhor, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi - este ano, dia 19 de junho. Na extensa programação, ainda constam missas, ladainhas, retirada dos mastros pelos grupos, bailes e jantares e demais rituais que se encerram com as derrubadas dos mastros.

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