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Operação Lei Seca já flagrou 27 condutores embriagados no início das férias

Os dados são da Operação Lei Seca, que é coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amapá.

Por Redação
12/07/2016 10h09

Antes da metade do mês de férias, as barreiras montadas para combater casos de embriaguez ao volante já alcançaram 40% de todas as autuações feitas no mês de julho do ano passado. Os dados são da Operação Lei Seca, que é coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amapá (Detran-AP).

Nas ações para o mesmo período de 2015, 66 condutores (entre motoristas e motoqueiros) foram flagrados atrás do volante depois de ingerir bebidas alcoólicas. Na época, 17 deles incorreram em crime de trânsito, ou seja, o bafômetro marcou taxa acima de 0,34 mg/L (miligrama de álcool por litro de ar expirado).

Este ano, as fiscalizações da Lei Seca para o período começaram mais cedo, no dia 19 de junho. Em parceria com a Polícia Militar, as blitzen ocorrem, principalmente, aos domingos à tarde, horário em que os condutores retornam dos balneários.

Até o último domingo, dia 10, 27 condutores haviam sido reprovados no teste de alcoolemia. Quatro deles foram apresentados na delegacia por estarem com taxa acima de 0,34 mg/L.

Apesar do percentual elevado para um começo de temporada, os dados são considerados normais para o período. Segundo o coordenador da Lei Seca, Alex Verçosa, o condutor amapaense tem se mostrado mais consciente do que três anos atrás quando a Lei Seca iniciou. “Hoje a gente vê que o condutor prefere passar a direção para outra pessoa do que se arriscar, seja esposa, amigo ou outro conhecido que não tenha bebido”, informou Verçosa.

Ele também alertou que, independentemente do período, a Operação Lei Seca é constante, e não acontece somente nos finais de semana, mas também em dias e horários diferenciados. Por enquanto, a fiscalização no período vai continuar intensa, nos finais de semana com o apoio do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) quando as ações forem direcionadas aos balneários e outras programações em localidades ao longo das rodovias estaduais, e dentro de Macapá, com o apoio do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM).

 

Alerta

Verçosa lembra que dirigir depois de beber é crime e as consequências são duras: multa, apreensão do veículo, prisão, fiança, suspensão do direito de dirigir e processo criminal. Atualmente, a multa para quem é pego no bafômetro é de R$ 1.940,00.

Contudo, dependendo do teste da alcoolemia, o prejuízo pode subir ainda mais, já que para resultados acima de 0,34 mg/L levam à prisão, cuja soltura só é possível após pagamento de fiança, que pode chegar até 100 salários mínimos – ou seja, atualmente R$ 88 mil.

“O condutor pode causar um grande transtorno para ele e sua família durante o seu lazer. Não há nenhuma vantagem em dirigir alcoolizado, ao contrário, os prejuízos são grandes”, alerta Verçosa.

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