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Crise compromete antecipação da primeira parcela do 13º salário

O anúncio foi feito pelo governador Waldez Góes, à Frente dos Servidores do Estado que reuniu 34 sindicatos.

Por Redação
13/07/2016 10h56

Na mesa de diálogo permanente foram expostos os demonstrativos da arrecadação própria e dos repasses federais.

A frustração da receita e o agravamento da crise financeira não permitirão o adiantamento da primeira parcela do 13° salário dos servidores do Amapá. O anúncio foi feito pelo governador Waldez Góes, à Frente dos Servidores do Estado que reuniu 34 sindicatos, na tarde desta quarta-feira, 13, no Palácio do Setentrião.

Na mesa de diálogo permanente foram expostos os demonstrativos da arrecadação própria e dos repasses federais, o que comprovou a inviabilidade financeira. 

“O cenário da receita é extremamente instável. Estamos unindo todos os esforços para honrar o pagamento. Aguardamos os repasses federais do 1º decêndio do mês de julho. Mas até o dia 12 o déficit das despesas obrigatórias atingiu os R$25 milhões", relatou o secretário de Estado da Fazenda, Josenildo Abrantes.

 

Transparência e diálogo

Desde abril, o fórum permanente tem mantido um diálogo contínuo e transparente entre os Poderes e os representantes das categorias. O governador Waldez Góes participa de todos os encontros e apresenta aos sindicalistas a real situação financeira do Executivo.

“O diálogo continuo é a principal ferramenta para avançarmos em alternativas junto com os servidores e Poderes, para que assim, possamos vencer a crise. Não é uma situação fácil de administrar, mas, nossa equipe está totalmente dedicada para reverter este cenário”, avaliou o governador Waldez Góes.

 

Frentes de articulação 

O recebimento de créditos de R$ 300 milhões que a Petrobrás deve ao Estado é uma alternativa estudada. Enquanto o governador Waldez Góes explicava o atual cenário aos servidores, o vice-governador, Papaleo Paes, e o senador da República, Davi Alcolumbre, estavam em Brasília reunindo com o presidente da República, Michel Temer, para tratar da negociação com a Petrobrás, explicando a importância do recebimento da dívida, principalmente diante da atual situação enfrentada pelo estado. Créditos estes que ajudariam no pagamento da folha e no adiantamento décimo dos servidores.

O agravamento da crise resultou em 2015, a frustração da Receita própria em R$275 milhões e nos seis primeiros meses de 2016 já atingiu os R$ 308 milhões.

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