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Noite de estreia da exposição do esqueleto da baleia-jubarte atrai mais de 300 visitantes

A representação do oceano com luzes azuis e pintura artística do rio amazonas trouxe magia para o espetáculo e emocionou o público.

Por Jamylle Nogueira
23/09/2022 13h36

A Noite desta última quinta-feira, 22, abriu com chaves de ouro a 16° primavera dos museus com a estreia do espetáculo da baleia-jubarte, que foi encontrada no Arquipélago do Bailique, em 2018. Ao todo, são mais de 250 peças do esqueleto que foram expostas pela primeira vez ao público de mais de 300 visitantes.

De acordo com o diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), Allan Kardec, até então essa é uma das maiores atrações do Museu Sacaca, pois é o primeiro registro do mamífero na região norte e o 4° do país a ser expostos.

“Foram 3 anos de espera, e hoje com orgulho entregamos para a sociedade amapaense a primeira baleia encontrada na foz do rio amazonas, lugar onde não se tem indícios de existência desse mamífero”, destacou Allan.

O pesquisador também reforçou que a grande estreia precisava ser a noite, pois todo o espetáculo foi iluminado com luzes azuis para que as pessoas pudessem ter a sensação de estar no oceano, o que foi o caso visitante Catiuscia Pinon, 36 anos, que relatou está encantada toda a apresentação, além disso ela aproveitou a ocasião pra levar sua filha Solares de 8 anos para conhecer o museu pela primeira vez. 

“Nunca tinha visto o esqueleto de uma baleia de perto, estou apaixonada por toda a organização. Hoje quis fazer uma surpresa pra minha filha, e a trouxe para ver o espetáculo e conhecer o museu”, declarou a pedagoga.

Já a mexicana Gabriela Espinosa, de 15 anos, que veio apresentar sua pesquisa na X Feira de Ciência e Engenharia do Estado do Amapá (Feceap), aproveitou a oportunidade para conhecer o museu, experimentar um delicioso vatapá e comtemplar a exposição da baleia.

“É minha primeira vez no Brasil e ter vindo direto para o Amapá foi um presente, estou encantada com toda a cultura, quero voltar mais vezes, este lugar é maravilhoso. Estou amando saber de toda a história da baleia-jubarte”, declarou Gabriela

O estudante Lucas David, de 20 anos, ficou empolgado quando viu a noticia da estreia do espetáculo e depois de 7 anos sem visitar o museu retornou ao local acompanhado de seus amigos.

“Esse espetáculo dará mais visibilidade para o turismo local sendo só existe 4 exposições como essa no Brasil. Tenho certeza que irá movimentar nossa economia, estou encantado com a nova atração, quero trazer minha família aqui também”, reforçou Lucas.

Durante a estreia, os visitantes também puderam contemplar apresentações artísticas e culturais, como musica ao vivo e declamação de poesia regional. A exposição ficará aberta ao público de terça à domingo das 8h às 18h, e a programação da 16° primavera dos museus encerrará no sábado, 24.  

Espaço

Para receber os visitantes, as passarelas da instituição, que darão acesso até ao local da exposição, foram reformadas.

 

Por dentro a maloca foi pintada com temática regional da foz do Rio Amazonas, local onde foi encontrado o corpo da baleia, já por fora foi pintado oceano que simboliza o habitat natural do mamífero. Nas pinturas, pode-se observar o retrato de peixes de água doce, como o pirarucu, pirapitinga, tracajá e entre outros.

Por todo o ambiente foram colocados tótens com a história da baleia, processo de montagem e entre outras informações.

 

 Montagem

 

A osteomontagem, processo de montagem do esqueleto da baleia-jubarte, foi concluída em 18 dias. Mas, todo o processo iniciou em dezembro de 2018, com o resgate do animal na foz do Rio Amazonas nas imediações do Arquipélago do Bailique. Em seguida, a baleia foi transportada para Macapá, onde os ossos foram enterrados no centro de pesquisas do Iepa, localizado em Fazendinha, durante 8 meses para o processo de decomposição

Após esse período, os ossos foram desenterrados e ficaram armazenados, em seguida receberam os devidos tratamentos químicos para que então pudesse ser iniciado o processo de osteomontagem. Uma baleia do tipo pode alcançar até 16 metros e pesar 45 toneladas, a espécie encontrada no Amapá morreu jovem e tinha 11 metros.

 

 

    

 

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