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Amapá inicia Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa

Ação vai até o dia 30 de novembro e tem objetivo de alcançar o status livre sem vacinação.

Por Redação
06/10/2022 18h07

A meta agora é atingir 100% do rebanho e conquistar o status de ‘livre de aftosa sem vacinação’. Possibilitando o avanço na exportação dos animais.

O Governo do Amapá iniciou a campanha de vacinação contra a febre aftosa. Os pecuaristas têm até 30 de novembro para vacinar os rebanhos bovinos e bubalinos. A meta é imunizar 100% do rebanho amapaense e alcançar o status de classificação livre de aftosa sem vacinação, possibilitando o avanço na exportação dos animais.

Em 2021, 95,3% do rebanho foi imunizado, o que  representa um total de 33.545 - um resultado positivo e acima da meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, que era de 90%. Com a meta ultrapassada, o Amapá possui o certificado 'Livre de Aftosa com vacinação'.

O diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), Álvaro Renato Cavalcante, explica que para aderir à campanha, o produtor deve adquirir a vacina em uma casa agropecuária credenciada e, após imunizar o rebanho, deve apresentar a nota fiscal e guias de imunização para adquirir a declaração de vacinação.

"É importante imunizar o rebanho para aumentar o nosso índice e, assim, alcançarmos o status livre de aftosa com vacinação”, afirmou.

A imunização garante a sanidade do animal e, consequentemente, a comercialização de um produto de qualidade, uma proteína animal que segue os padrões de certificações possibilitando a liberação das vendas no mercado internacional.

O gestor também ressalta que, mesmo durante a pandemia, a Diagro continuou o trabalho de inspeção e vigilância, sempre avançando nos índices de vacinação contra aftosa. 

Febre Aftosa

É uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida de úlceras na boca e nos pés principalmente de bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A contaminação ocorre pelo contato entre animais, objetos e veículos contaminados.

Raramente é fatal, sendo maiores os prejuízos comerciais à pecuária, em razão das restrições à circulação da produção. O último registro de febre aftosa no Brasil foi em 2016, sendo todo o território nacional reconhecido internacionalmente, a partir de 2018, como livre da doença.



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