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Diagro prepara barreiras sanitárias em todo o Estado

As barreiras fazem parte do plano de ação que estabelece as metas para que o Amapá possa melhorar o status sanitário do rebanho de alto para médio risco.

Por Redação
20/07/2016 10h16

A partir do mês de agosto, a fiscalização no transporte de animais ficará mais rígida no Amapá. A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) vai começar a implementar uma série de barreiras sanitárias para inspecionar o trânsito do rebanho amapaense, sobretudo de búfalos, principal produção de proteína animal no Estado.

De acordo com o diretor-presidente da Diagro, Otacílio Barbosa, as barreiras fazem parte do plano de ação que estabelece as metas para que o Amapá possa melhorar o status sanitário do rebanho de alto para médio risco em relação à febre aftosa – condição que permitiria a comercialização de carne com outras unidades da Federação e exportação.

“Nas barreiras será cobrada a GTA [Guia de Trânsito de Animais], que é o documento que aponta que aquele animal foi imunizado e o seu dono tem a sua criação cadastrada pela Defesa Agropecuária do Estado. Caso contrário, será notificado”, explicou Barbosa.

Segundo ele, também no segundo semestre, outras ações necessárias ao combate da febre aftosa serão implementadas até novembro, quando uma auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) irá decidir se o Amapá passará a comercializar seu rebanho legalmente para fora do Estado.

 

Monitoramento e controle

Mesmo com a carência de recursos provocada pela crise econômica, a Diagro acredita que até o final de outubro terá colocado em funcionamento unidades em dez dos 16 municípios do Estado. Esses escritórios são outra ação exigida pelo Mapa.

Segundo Otacílio Barbosa, a Diagro já concluiu a aquisição dos equipamentos que serão instalados nas unidades para monitoramento e controle do rebanho em todo o Estado.

Informações em tempo real sobre trânsito, vacinação, cadastro de propriedades, entre outras, também compõem o conjunto de implementações necessárias à elevação do status sanitário fornecido pelo ministério.

 

Cobertura vacinal

A atual cobertura vacinal do rebanho amapaense é de 90% dos 378 mil bubalinos cadastrados pela defesa estadual. O percentual está dentro da meta estabelecida pelo Mapa. Conforme Barbosa, o rebanho está concentrado nas 2700 propriedades cadastradas e em atividade. Ainda existem áreas extensivas não catalogadas, mas a Diagro prevê a retomada da busca ativa aos criadores inadimplentes no início de agosto. Também está tudo pronto para a campanha deste ano, que inicia em 15 de setembro.

 

Rebanho

A Diagro trabalha com um quantitativo entre 378 a 380 mil bubalinos. Segundo o diretor, existem animais soltos na reserva do Piratuba, o que pode elevar este número. Entretanto, por se tratar de uma reserva ambiental federal, a responsabilidade de cobertura vacinal foge à inspeção sanitária estadual. “São animais selvagens. Não são de criadores”, completou Otacílio Barbosa.

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