Nova Economia: Governo apresenta parcerias firmadas pelo Amapá na COP-27
São ações que fazem parte do Plano da Nova Economia do Amapá, com previsão de desenvolvimento econômico sustentável.
Coletiva de imprensa aconteceu na quarta, 23.
O Governo do Estado apresentou à imprensa, nesta quarta-feira, 23, no Palácio do Setentrião, as parcerias que o Amapá firmou na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-27). São ações que fazem parte do Plano da Nova Economia do Amapá, com previsão de desenvolvimento econômico sustentável, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida à população.
No evento internacional, o Amapá formalizou com a Emergent Leaf um acordo de até R$800 milhões por compensações ambientais; firmou parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de modelagem para concessão florestal na Floresta Estadual do Amapá; e também apresentou o projeto de criação do maior parque metropolitano do mundo, o Amaparque.
Outra novidade foi a formalização do Fundo Multi-doadores firmado entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Consórcio da Amazônia Legal - do qual o Amapá faz parte.
Trata-se de um mecanismo que vai financiar propostas de desenvolvimento humano e econômico na Amazônia, em harmonia com os ecossistemas naturais. A mobilização será feita a partir de um fundo fiduciário com lançamento das operações previsto para 2023, como detalhou o secretário de Estado de Planejamento (Seplan).
“Além das parcerias firmadas, com vista a preservação e combate ao desmatamento, também lançamos um Fundo com a ONU, com o objetivo de financiar programas regionais. É um fundo inédito, e nossa meta é arrecadar US$ 300 milhões”, anunciou Tavares.
Para Tavares, o fato do Consórcio da Amazônia ter um espaço na Conferência do Clima, permitiu ao Amapá anunciar a série de novidades.
Acordo de compensações ambientais
O Amapá assinou, junto com a organização sem fins lucrativos Emergent Leaf, um acordo que prevê ao Estado cerca de R$ 800 milhões em compensações ambientais até 2030. Com o pacto, o Amapá se torna o primeiro estado do país a adotar a iniciativa, que recompensa financeiramente os esforços pela redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa.
Parceria com BNDES
O Governo do Amapá e o BNDES firmaram parceria para a construção da modelagem para concessão florestal de uma nova área de 600 mil hectares da Floresta Estadual do Amapá, que poderá ser concedida de forma único ou fracionada. A avaliação técnica decidirá o que é mais vantajoso do ponto de vista socioambiental, com estimativa que o leilão ocorra em até um ano.
Projeto Amaparque
Na ocasião da COP-27, o Amapá apresentou o projeto de criação do Amaparque, que consiste em uma grande área de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza. O projeto abrange uma área de aproximadamente 6,5 mil hectares, o equivalente à área da Lituânia ou Sri Lanka, tornando-se o maior parque metropolitano do mundo.
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