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Governo do Amapá e Tjap promovem palestras para homens sobre violência contra a mulher, em Oiapoque

Projeto busca a ressocialização e diminuição da reincidência de novos casos.

Por Redação
26/04/2024 15h30

O Governo do Amapá realizou nesta semana, no Fórum de Oiapoque, o encontro mensal do projeto “Homens pelo fim da violência”. O projeto possui como objetivo a promoção da ressocialização e diminuição da reincidência de novos casos de agressões, seja ela doméstica ou de gênero.

A ação é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para Mulheres e coordenada pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). A atividade acontece uma vez por mês e é voltada para homens que cumprem medidas protetivas devido ao histórico de agressão, e trabalha temas jurídicos, psicológicos e sociais das consequências geradas pela violência.

“A violência contra a mulher é um problema que afeta toda a sociedade, e o projeto Homens pelo Fim da Violência, da Secretaria de Política para as Mulheres, tem como objetivo mobilizar o público masculino em prol de uma sociedade justa, e assim fazer com que eles sejam uma força no combate às mais diversas formas de violência de gênero que a gente enfrenta todos os dias”, explica a secretária de Políticas para Mulheres, Adriana Ramos.

A coordenadora do Cram de Oiapoque, Natani Oliveira, ressalta como os encontros ajudam os homens no processo de ressocialização.

“Nosso objetivo é tentar diminuir os índices de violência doméstica no município, e fazer com que esses homens que foram agressores, não cometam mais esse tipo de violência. É um momento de conscientização, ouvindo qual foi o tipo de violência que ele cometeu, tentando entender o porquê que ele fez isso, e tentando conscientizá-lo a jamais fazer novamente”, destaca a coordenadora.

No encontro deste mês, que aconteceu nesta quarta-feira, 24, Jorge Miguel (nome fictício), de 33 anos, foi um dos participantes Ele conta um pouco da sua experiência, reforçando a importância de tentar melhorar as suas atitudes.

“Aqui, eu pude aprender a me comportar e tratar melhor a minha esposa. Além disso, me colocar no meu lugar de homem e respeitar ela como mulher, dando mais atenção e ouvindo também. Foi muito importante pra mim entender também sobre as leis, ver que não preciso usar a internet para falar besteira e acabar me perdendo novamente”, relata Jorge.

 

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