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Governo do Estado inicia classificação de atendimento com pulseiras no Hospital de Emergências

A estratégia busca proporcionar um atendimento rápido e eficaz, de acordo com a real necessidade dos pacientes.

Por Da Redação
13/01/2023 16h32

A estratégia prevê uma ordem de atendimentos conforme o quadro clínico do paciente.

O Governo do Amapá iniciou nesta sexta-feira, 13, a classificação e uso de pulseiras para atendimento aos pacientes no Hospital de Emergência Oswaldo Cruz. A classificação baseada é no Protocolo de Manchester e indica a prioridade e o tempo de espera para atendimento. A implantação das pulseiras visa dar maior agilidade no fluxo de atendimento. 

O método de triagem já é usado nos hospitais do Amapá, mas as pulseiras estão sendo implantadas para proporcionar um atendimento rápido e eficaz, de acordo com a real necessidade dos pacientes  e com tratamento indicado para cada caso.

“Esse método é fundamental para haja uma maior organização de fluxo na unidade, mas acima de tudo, colabora para que os pacientes também compreendam o fluxo, o tipo de urgência e emergência e as prioridades no atendimento”, frisou a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.

O fluxo para a classificação segue normal: o paciente chega ao HE, é acolhido pela triagem e após isso já recebe a pulseira com a sua devida identificação por meio do quadro clínico, após isso segue para atendimento médico e demais providências.

“A implantação das pulseiras auxilia na organização da unidade e evita falhas de atendimento, além de ajudar diretamente os profissionais, indicando visualmente o quadro clínico dos pacientes”, destacou a enfermeira do HE, Hevelyn Queiroz.

Protocolo de Manchester

O Protocolo de Manchester prevê uma ordem de atendimentos conforme o quadro clínico do paciente. Por meio deste método é possível identificar o risco do quadro em questão.

VERMELHO: Emergência

É para atendimento de pacientes em caso de risco grave à vida, os quais necessitam de atendimento imediato, como quadros de queimadura em mais de 25% do corpo, problemas respiratórios, dor no peito relacionada à falta de ar, crises de convulsão, trauma cranioencefálico, parada cardiorrespiratória, hemorragias incontroláveis, entre outros.

LARANJA: Muito urgente

É para casos considerados muito urgentes com tempo de espera aproximado de até 10 minutos. Abrange atendimentos como arritmia cardíaca sem apresentação de sinais de instabilidade, cefaleia intensa com rápida progressão, dores severas, etc.

 

AMARELO: Urgente

Esta cor define o atendimento de casos urgentes com gravidade moderada, mas sem riscos imediatos. O tempo médio de espera é de até 60 minutos e classifica casos, como desmaios, dor moderada, vômito intenso, crises de pânico, hemorragia moderada, picos de hipertensão, alteração dos sinais vitais, entre outros quadros clínicos.

 

VERDE: Pouco urgente

Essa cor é para casos menos graves com tempo de espera de até 2 horas e abrange pacientes com dores leves, torcicolo, enxaqueca, estado febril sem a presença de alterações vitais, resfriados e viroses, náuseas, entre outros.

 

AZUL: Não urgente

Classificação para casos mais simples em que o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para uma UBS. O tempo de espera pode ser de até 4 horas e envolve pacientes com queixas de dores crônicas, aplicação de medicação com receita, troca de sondas, entre outros.

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