Festival de Iemanjá reúne afro-religiosos no balneário da Fazendinha e na orla de Mazagão Novo
Em Macapá, o ponto alto da programação foi o lançamento de oferenda no rio Amazonas.
Membros de religiões de matriz africanas preparam oferendas à Iemanjá em Fazendinha
O rio Amazonas, no balneário de Fazendinha, em Macapá, recebeu oferendas no fim da tarde de quinta-feira, 2, no ponto alto do Festival de Iemanjá. No mesmo horário, em Mazagão Novo, também acontecia a programação dedicada à Rainha do Mar, celebrada nesta data em todo o Brasil.
Em Macapá, as tradicionais celebrações foram organizadas pela Federação de Cultos Afro-religiosos de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina) em Mazagão pela Igba Ase Dan Omi Ilu - Associação Estrela Guia em parceria com o governo do estado, atravé da Secretaria de Estado da Cultura(Secult) e Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir - Fundação Marabaixo). O Pai Almeida Canuto, vice-presidente da Fecarumina lembrou da importância de manter vivo esses momentos como forma de valorização da cultura e das religiões de matrizes africanas.
“Acima de tudo, o respeito. Nossa fé e nossa religião estão sendo exercidas com resistência e assim acreditamos que seguimos avançando em busca desse respeito, que não deve ser apenas em datas pontuais, mas cotidiano”, emociona-se o Pai Almeida Canuto, vice-presidente da Fecarumina.
Participaram da festividade as secretárias Clícia Vieira (Cultura), Anne Monte (Turismo) e a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos. Em discurso, a gestora falou sobre o apoio às religiões de matriz africana e o significado da celebração.
“Momentos como esse não podem ter outro nome, senão resistência. Um momento de fé, de união. Entendemos que o poder público deve ajudar no fortalecimento de nossas manifestações e, principalmente, no combate à intolerância religiosa”, disse a diretora-presidente da Fundação Marabaixo.
A festividade seguiu uma série de ritos tradicionais, como o troar dos tambores e apresentações de grupos de capoeira. Em seguida, os afro-religiosos lançaram suas oferendar no rio Amazonas, num momento que consideram sagrado; a fé se unindo à grandiosidade do maior rio do Mundo.
Em Mazagão, a festa dedicada ao Dia de Iemanjá contou com apresentações de marabaixo e capoeira, banho de cheiro, oferendas à Iemanjá, atrações afro-religiosas, e tambor de Mina Nagô, na orla Rio Beija-Flor.
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