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Economia criativa: conheça os profissionais que fazem o carnaval amapaense acontecer

Os desfiles das escolas são resultado da força e do talento de escultores, costureiros, ferreiros e soldadores.

Por Redação
17/02/2023 07h00

Carnavalesco Sandro Macapá celebra o retorno dos desfiles

Escultores, costureiros, soldadores e ferreiros são alguns dos profissionais que fazem o Carnaval acontecer, levando o brilho e o colorido para o Sambódromo, na avenida Ivaldo Alves Veras, grande palco da arte e da cultura amapaense. 

Todos esses trabalhadores têm no Carnaval uma das principais fontes de renda, a partir da economia criativa, um  setor que usa a criatividade e o capital intelectual como matéria-prima para a criação de bens e serviços, valorizando as habilidades e talentos. 

Ao incentivar eventos culturais, o Governo do Amapá valoriza esse conceito como alternativa para impulsionar a economia local, gerando emprego, renda e levando mais qualidade de vida para a população.

Apenas os barracões das escolas de samba de Macapá e Santana geram 1,3 mil empregos diretos - são pessoas que trabalham desde o final do ano passado para garantir que tudo fique pronto para os desfiles. 

Conheça as histórias de alguns desses trabalhadores que levam a arte para a avenida! 

O costureiro conhecido como "Tia Bica" presta serviço para a escola Piratas Estilizados. Neste carnaval, após DOIS anos sem desfile das agremiações, ele foi contratado para produzir as roupas dos integrantes da bateria e da ala das baianas. 

"O retorno do Carnaval é muito importante porque significa renda extra. Eu trabalho o ano todo com costura de roupas afros, e depois de anos sem desfile, essa renda vem para ajudar muito a gente”, conta.

Outra pessoa que ajuda a construir o carnaval amapaense é o escultor Edicarlos Lima. Natural de Parintins, no Amazonas, terra conhecida pelos festejos do boi-bumbá, ele também atuou em famosas agremiações do Rio de Janeiro e São Paulo, como a Grande Rio, Tom Maior e Dragões da Real. 

Ele conta que o trabalho de escultor permitiu que ele continuasse prestando serviços mesmo na pandemia de covid-19, quando os desfiles das escolas de samba foram interrompidos na maior parte do Brasil. 

"A minha experiência com materiais de construção permitiu que eu pudesse me reinventar. E, agora, estou de volta ao cenário do Carnaval”, conta o escultor. 

Já Sandro Macapá é carnavalesco - o profissional que organiza os desfiles de agremiações, desde a escolha do enredo até as alegorias. Para ele, o Carnaval é um investimento, por gerar renda a muitas famílias. 

"Só no nosso barracão são gerados, em média, 50 empregos diretos. São pessoas que aproveitam o carnaval para fazer uma renda extra, fora os empregos indiretos, como é o caso da senhora que vende churrasquinho no Sambódromo”, detalha. 

Os desfiles das escolas de samba de Macapá e Santana acontecem nesta sexta-feira, 17, e no sábado, 18, com apoio do Governo do Amapá.

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