Carnaval 2023: amapaenses se empolgam com 1º dia de desfiles das escolas de samba

Fisioterapeuta Valtéria Leal (centro), de 53 anos, foi com amigos curtir a 1ª noite de desfiles

Os 8 anos de espera pela volta dos desfiles no Sambódromo de Macapá, foram compensados com muita empolgação de quem fez questão de se apresentar com sua escola, e de quem aproveitou para assistir ao evento.

Nesta sexta-feira, 17, na primeira noite, passam pela Avenida Ivaldo Veras, as escolas Embaixada de Samba Cidade de Macapá, Império do Povo, Emissários da Cegonha, Boêmios do Laguinho e Maracatu da Favela.

Veja o que o público achou do 1º dia:

"Passamos 3 anos de sofrimento, vendo amigos e familiares partirem na pandemia e a expectativa agora é de sentir a alegria, comemorar o que a gente venceu, voltar a ver os empreendedores do Carnaval ganharem o dinheiro deles, e ver a cultura e a arte encontrando o público novamente."

- Fisioterapeuta Valtéria Leal, de 53 anos, esteve de plantão no Carnaval de 2020, mas este ano, fez questão de assistir, especialmente pelo retorno do Carnaval no Sambódromo. Ela veio com amigos da família Picanço e vai retornar no sábado, 18.

"Cheguei mais cedo para esperar minha escola. Sou do bairro do Laguinho e a nação negra está no meu coração. Estou emocionada de estar aqui, depois de dois anos sem Carnaval por causa da pandemia, com perdendo pessoas do nosso Carnaval. Espero que a minha escola seja nota 10 e que cada escola apresente o seu melhor."

- Microempreendedora Andréa Leite, 47 anos, é a única da família que torce para a escola de samba Boêmios do Laguinho. O marido, a filha e as sobrinhas são Piratas Estilizados.

"Nos últimos carnavais, eu consegui tirar uma boa renda e espero que aconteça isso novamente. Estamos esperando os clientes e pronto para atendê-los."

- Técnica e enfermagem e microempreendedora, Abelliciane Andrade, de 38 anos, aproveitou os desfiles para vender comidas típicas e carne na chapa. Ela trabalhou no Carnaval de 2015 e estava ansiosa para o retorno do Carnaval no Sambódromo.

"A gente veio de pipoca e receoso por causa da chuva, mas com muita vontade de aproveitar o Carnaval. Já saímos em escolas de samba e nos blocos. Estava todo mundo esperando essa oportunidade de voltar a sorrir, ser feliz e curtir na Ivaldo Veras."

- Professor Guilherme Côrte, de 56 anos, é torcedor da Unidos do Buritizal e veio com a esposa curtir o 1º dia de desfiles.

 

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