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'A Banda voltou comemorando a vida', diz governador no retorno do maior bloco de rua do Amapá

Clécio Luís acompanhou os foliões na data tradicional, nesta terça-feira de Carnaval, 21.

Por Fabiana Figueiredo
21/02/2023 20h00

Secretaria de Estado da Cultura (Secult) apoiou o evento com aporte de R$ 100 mil

Maior bloco de rua do Amapá, A Banda desfilou nas ruas da capital nesta terça-feira, 21, com milhares de pessoas, estimulando a diversão e movimentando a economia. Foi o retorno da festa para a tradicional terça de Carnaval, após a pandemia de Covid-19.

O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), apoiou o evento, com aporte de R$ 100 mil. O recurso é fruto de articulação do senador Davi Alcolumbre e de contrapartida do Estado, destinada à estrutura do evento.

"A Banda voltou comemorando a vida, nessa que é uma das festas mais tradicionais. Investir no maior bloco de rua é investir na cultura, na nossa economia e no desenvolvimento do Amapá. A Banda deve ser de muita alegria, muita festa e muita paz também. E a paz depende de cada um de nós", comentou o governador Clécio Luís.


A cultura amapaense impulsiona outros setores, como a geração de renda, fortalecendo os setores de confecções, gastronomia, entre outros, segundo o vice-governador, Teles Júnior.

"É a festa mais democrática. Existe uma cadeia da economia que se movimenta a partir dos eventos de Carnaval. O Amapá tem um povo pequeno, mas ao mesmo tempo gigante em sua música, em seu Carnaval e em suas tradições. A Banda é do povo do Amapá e que seja cada vez maior", disse o vice-governador.

A Banda é uma tradição que, há 58 anos, incentiva a cultura. Nesse tempo foi criada a Associação de Brincantes e Simpatizantes do Bloco de Sujos - A Banda, responsável pelo bloco. Além dos tradicionais bonecos gigantes que desfilam por cerca de 7,2 quilômetros de trajeto, a entidade também proporciona qualificação profissional.

"Eram 15 componentes em 1965, hoje são mais de 200 mil pessoas. Isso demonstra a importância de valorizar a cultura nas suas mais diversas formas. A Banda deixou de ser evento só da terça-feira de Carnaval e virou algo mais sério. Na sua sede são oferecidos serviços, com parceiros como o governo do Estado, que colaboram com a formação profissional, dando novas oportunidades para o povo", disse Cláudio Júnior, conselheiros e gerente de projetos d'A Banda.

Suporte na segurança e na saúde
Para a passagem do bloco popular, o Governo do Amapá montou um esquema de segurança com mais de 600 profissionais, entre policiais militares e civis, bombeiros e profissionais da Polícia Científica.

O Hospital de Emergências recebeu reforço de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem a mais, sob regime de plantão, para garantir atendimento a todos que precisarem.

Bonecos
Um dos aspectos do bloco é conduzir no percurso 9 grandes bonecos que homenageiam personalidades do Amapá. São eles:

  • Amujacy Borges de Alencar, um dos fundadores da Banda;
  • Léo Platon, engenheiro com importantes projetos construídos no Amapá;
  • Professor Antônio Munhoz, que se dedicou quase 60 anos à educação, poesia, música e história do Amapá;
  • Alice Gorda, eleita Rainha Momo do carnaval;
  • Mestre Sacaca, eleito Rei Momo do carnaval por muito tempo e especialista em produzir medicamentos com frutos da Amazônia;
  • Chicona, enfermeira conhecida na década de 1960;
  • Ari, uma condecoração após a morte de um dos conselheiros d'A Banda, Arimatéia;
  • Iracema, primeira dama do Território Federal do Amapá, Iracema Nunes, esposa de Janary Gentil Nunes, amigos dos fundadores do bloco;
  • Wanderlei, condecoração a um dos integrantes d'A Banda.

Confira como foi A Banda:

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