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Cesta básica: amapaense teve que desembolsar mais de R$ 400 para levar comida para casa

A Cesta Básica Oficial pesquisa valores de produtos alimentícios de uma quantidade mensal mínima para alimentar uma pessoa adulta.

Por Redação
30/07/2016 09h44

Nunca a expressão popular “a preço de banana” – que traduz baixo valor – fez tanto sentido para o amapaense. O fruto foi o item que mais ajudou a conter a alta da Cesta Básica Oficial de Macapá, um dos indicadores econômicos pesquisados mensalmente pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). Juntamente com a alcatra (-1,53%) e o óleo de cozinha (-0,97%), a banana (-5,51) foi um dos três itens da cesta básica que ficaram mais baratos.

O indicador apontou que para pôr no carrinho do supermercado esses três produtos e mais arroz, feijão, farinha, tomate, leite, manteiga, pão francês, café e açúcar, o amapaense teve que desembolsar R$ 401,36, R$ 8,25 a mais que no mês anterior, maio. O valor representa 45,61% do salário mínimo. Ou seja, o trabalhador que ganha o mínimo vencimento legal tem gastado quase metade com comida.

O grande vilão das compras básicas foi o feijão, cujo preço, em junho, sofreu acréscimo de 31,14%. Para levar para casa 4,5 Kg do grão, o consumidor tem que tirar do bolso, em média, R$ 35,82.

A carne, mesmo tendo baixa, ainda custa caro. Quem colocou na geladeira 4,5 Kg da proteína animal teve pagar R$ 113,76 – quase um terço do valor total das compras do mês. O tomate também continua com o preço salgado: R$ 7,11 o quilo. A Cesta Básica Oficial pesquisa valores de produtos alimentícios de uma quantidade mensal mínima para alimentar uma pessoa adulta.

Cesta regional

A média da família amapaense, segundo o IBGE, é de cinco pessoas. É essa quantidade de integrantes que a Seplan levou em consideração para medir outro indicador, a Cesta Básica Regional. Nela, além de produtos alimentícios, entram, ainda, itens de higiene pessoal e artigos de limpeza, e manutenção. A lista monitorada pela Seplan é composta por 54 produtos.

O custo das compras da Cesta Básica Regional é relacionado a famílias com cinco integrantes que possuem renda mensal de seis salários mínimos, ou seja, de R$ 5.280,00. Para ir para casa com a lista completa, a máquina registradora marcou R$ 1.667,16, quase R$ 20,00 a mais que no mês de maio. A nota destas compras compromete 31,57% do rendimento desta família.

Ir ao supermercado ficou mais caro, aponta a pesquisa, por causa dos aumentos do feijão (31,14%), frango (9,3%) e macaxeira (7,66). Lavar a louça também teve maior custo, pois os detergentes ficaram, em média, 5,32% mais caros.

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