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Mulheres aprendem técnicas de defesa pessoal para agressões mais comuns

A ação faz parte da programação da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres.

Por Alice Palmerim
18/03/2023 08h50

Mulheres aprenderam técnicas básicas de como reagir em momentos de perigo

Combater a violência de gênero e informar as mulheres sobre as principais situações de risco faz parte do "Março de lutas: Mulheres, construindo um novo tempo", programação do Governo do Amapá voltada para o público feminino. Na sexta-feira, 17, um grupo de servidores que atuam nos centros de atendimentos participaram de um aulão sobre defesa pessoal.

A ação foi coordenada pela
Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SEPM). O curso, realizado no auditório da pasta, foi dividido em duas partes. A primeira foi teórica, com abordagem do que é violência de gêneros e os abusos psicológicos. Logo em seguida, as participantes conheceram na prática, as técnicas e metodologias de defesa pessoal e sobrevivência urbana.

A secretária de Mulheres, Adrianna Ramos, falou que o "Março de Lutas" foi pensando para levar benefícios para o público feminino em todas as áreas. "A gente vive em cidades que a cada dia a violência é constante, então a mulher saber se defender é uma forma de sobrevivência", ressaltou.

As mulheres aprenderam técnicas básicas de como reagir em momentos de perigo e possíveis ataques. A defesa pessoal começa pela atitude, mas é importante se defender sem colocar a vida em risco.

A instrutora, Bianca Liffey Brito Marino, faixa-preta em aikido e graduada em capoeira, explicou que, com as técnicas certas qualquer um pode fazer defesa pessoal, inclusive pessoas com deficiência.

"A técnica de defesa pessoal é específica para a defesa da vida, enquanto o agressor quiser apenas bens materiais, a gente não deve reagir, mas quando o agressor ameaçar a sua vida, aí sim, entra as técnicas de defesa”, disse Bianca.

A servidora Larissa Rocha, de 25 anos, trabalha no administrativo do Centro de Atendimento à Mulher e a Família (Camuf) e achou empoderador participar desse momento.

"A gente trabalhou não só a defesa pessoal no sentido físico, mas também no sentido emocional, porque a gente se defende e acaba se sentido mal por isso. Temos que reeducar as pessoas que chegam tocando, tentando algo mais próximo que não é da nossa vontade. A instrutora ensinou de um jeito bem legal, e não de forma agressiva”, disse, animada com as técnicas.

O curso também foi ministrado pela instrutora de defesa pessoal, Luciane Rodrigues Vieira Oliveira, policial civil aposentada.

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