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Amapá busca reforçar monitoramento de riscos de inundações e secas no estado

Equipe da Sema reuniu com a Agência Nacional de Águas para tratar da reestruturação da Sala de Situação, que permite identificar regiões sujeitas a riscos.

Por Cristiane Nascimento
04/04/2023 14h00

No Amapá, Sala de Situações vai auxiliar a tomada de decisões no caso de cheias

O Governo do Amapá busca reforçar o monitoramento de riscos de inundações e secas. Para isso, uma das estratégias é reestruturar o funcionamento da Sala de Situação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no estado. 

O instrumento permite a coleta e o compartilhamento de dados sobre monitoramento de rios entre os órgãos federais e estaduais, possibilitando identificar regiões sujeitas a riscos, o que serve como base para a tomada de decisões ainda no início da situação. 

O assunto foi tema de encontro na última segunda-feira, 3, entre gestores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e da ANA, instituição federal que possui sede em Brasília. 

No caso do Amapá, a Sala de Situação é importante para casos como o acompanhamento de cheias que eventualmente afetam municípios como Laranjal do Jari, causando transtornos para a população. 

Para a gestora da Sema, Taísa Mendonça, a Sala de Situação vai permitir uma gestão mais eficiente no gerenciamento de crises ambientais.

“Com uma ferramenta organizada, dentro dos padrões, com os reajustes necessários, as chances de decisões mais acertadas são muito maiores”, concluiu a secretária.

Monitoramento de secas

Outro tema abordado foi a entrada do Amapá no Monitor de Secas da ANA. Trata-se de uma ferramenta de acompanhamento regular e periódico da situação da seca em todo o Brasil. Aderindo a mais esse programa, o Amapá terá condições de monitorar as secas que podem ocasionalmente ocorrer no estado.

Na avaliação da secretária Taísa Mendonça, a estratégia permite atuar no problema em sua fase inicial.

“Teremos ferramentas norteadoras para definir ações que permitam lidar com possíveis estágios de severidade da seca”, enfatizou a secretária.

O superintendente da ANA, Alan Lopes, detalhou que o encontro permite estreitar as relações da instituição com os órgãos estaduais.

"Esse contato próximo com o Amapá estreita a parceria da ANA com o estado para aperfeiçoar a gestão de riscos de eventos hidrológicos críticos como secas e inundações", destacou o superintendente adjunto.

Outras estratégias

Também foram discutidos outros pontos relevantes da pauta, como o alcance, pelo Amapá, das metas do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), uma iniciativa da ANA que oferece incentivo financeiro aos sistemas estaduais de gerenciamento e recursos hídricos.

Os secretários adjuntos Cássio Lemos e Patrick Cantuária, o diretor de desenvolvimento ambiental, Marcos Almeida, e a diretora de controle ambiental, Cleane Pinheiro contribuíram com o debate sobre a atualização dos dados do estado sobre o Atlas de Vulnerabilidade e Inundações de dados, com a contribuição de representantes do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa).

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