Amapá defende ampliação de políticas públicas específicas para indígenas

Sessão aconteceu nesta terça, 18

A necessidade de políticas públicas específicas para atender os indígenas que saem da aldeia, no interior do estado, para morar ou buscar serviços como saúde e educação na capital amapaense, foi tema da sessão desta terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Macapá (CMM). A Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi) foi convidada para debater medidas que podem ser adotadas na gestão pública.

A titular da Sepi, Simone Karipuna, destacou que é preciso formular políticas que atendam este público, respeitando os aspectos sociais, de acordo com as especificidades da língua, dos costumes e da cultura. Ela lembra que debates como este devem ir além do dia 19 de abril, quando é celebrado o Dia dos Povos Indígenas.

“É necessário compreender todo esse contexto para pensar em políticas públicas. Precisamos avançar em vários segmentos dentro da gestão pública para atender as necessidades dos nossos povos, principalmente nas áreas de saúde, educação e assistência social. Por isso, estamos aqui para evidenciar e iniciar tratativas de como poderemos atender a estes indígenas que moram ou vem temporariamente para a capital”, destacou a gestora.

A solenidade em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas foi designada pelo vereador Claudiomar Rosa e reuniu todos os 23 vereadores de Macapá.

Avanços no Amapá

Desde janeiro, a Sepi possui uma formação colegiada, com quatro secretários adjuntos que representam as regiões os povos originários Wajãpi, Waiana, Galibi Marworno e Galibi Kali’na. A ação é parte do Plano de Governo para a proteção dos direitos individuais e coletivos.

De acordo com o Departamento Sanitário Especial Indígena (Dsei), o Amapá e o Norte do Pará reúnem 14 mil indígenas.

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