Projeto de distribuição de água contempla melhorias para trinta anos
Processo licitatório que irá contratar empresa que vai elaborar projetos iniciou na sexta-feira, 5.
Núcleo de Licitação, Contratos e Convênios da Caesa e uma comissão de técnicos da Companhia vão avaliar a documentação.
Com o objetivo de universalizar o abastecimento de água em Macapá, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) iniciou na sexta-feira, 5, o processo licitatório que irá contratar empresa que vai elaborar projetos para a expansão do sistema de água para a população da capital em um horizonte de trinta anos.
Com recursos obtidos através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o estudo de concepção e projetos de engenharia relativos ao sistema de abastecimento de água de Macapá está orçado em R$ 3.616 milhões. Este projeto contempla a expansão de reservatórios, elevatórias de água e ampliação de rede de distribuição de água em Macapá.
O Núcleo de Licitação, Contratos e Convênios da Caesa (Nulic) e uma comissão de técnicos da Companhia vão avaliar a documentação que foi solicitada à empresa participante do processo licitatório. “Ao final da licitação, a empresa vencedora terá o prazo de um ano para finalizar o projeto e estudo de concepção do sistema de água”, informou Demétrio Celestino, engenheiro civil da Caesa.
O engenheiro explicou que o estudo irá realizar uma projeção do crescimento populacional nos próximos trinta anos para que, assim, seja elaborado um projeto adequado, de acordo com o número da população futura. “Em 1990, foi iniciado o projeto do atual sistema de abastecimento da cidade de Macapá. Naquela época, não se imaginou o crescimento populacional intenso, principalmente para as zonas norte e oeste da cidade. Este novo projeto irá contemplar estas áreas com expansão de abastecimento de água”, elucidou.
Segundo Celestino, existem cinco zonas de abastecimento de água em Macapá e que, o novo projeto poderá ganhar mais zonas. “Bairros como Marabaixo, terão reservatório próprio para que a água chegue naquela região. A região da zona norte, que fica além do bairro Brasil Novo, também será contemplada no projeto para que se chegue o fornecimento em locais que ainda não existe água”, finalizou.
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