Secretaria de Meio Ambiente inicia etapa de diagnóstico dos recursos hídricos disponíveis no Amapá
O levantamento, que iniciou nesta quarta-feira, 10, vai permitir a definição de políticas públicas para uma melhor gestão do uso da água.
Empresa Profill Engenharia apresentou à equipe da técnica da Sema os primeiros resultados
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) segue com a execução do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), lançado em março pelo Governo do Amapá. Nesta quarta-feira, 10, teve início a etapa de avaliação do diagnóstico sobre o uso da água no Amapá.
A empresa Profill Engenharia, contratada pela Sema para produzir o diagnóstico, apresentou à equipe da técnica da secretaria e aos membros do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Amapá o primeiro dos cinco documentos que traçam o cenário.
Na apresentação, foram abordados levantamento, inventário e estudo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do Amapá, observando as características dos rios, a regionalização de vazão, eventos hidrológicos extremos, como enchentes, e o aspecto da qualidade das águas.
Quando o diagnóstico estiver concluído, será possível avaliar a disponibilidade da água no Amapá e verificar de que forma ela pode ser utilizada para atender a população de forma adequada. O levantamento vai permitir, também, definir políticas públicas para uma melhor gestão, como, por exemplo, separar por regiões específicas os usos prioritários para um determinado curso de água.
Próximos passos
A analista de Meio Ambiente da Coordenadoria de Gestão de Recursos Hídricos, Renatta Santos, explicou que, nas próximas etapas, haverá a fase de mobilização social e consultas públicas, onde o Governo do Estado ouvirá diversos grupos da população, como pescadores, ribeirinhos, indígenas e setores como mineração e agronegócio.
“Não adianta fazermos um plano sem escutar esse consumidor para saber como usa, para que usa e o que eles estão precisando”, relatou Renatta.
Com o PERH, a intenção é nortear e conscientizar os órgãos competentes, as instituições públicas e privadas e a sociedade civil sobre a importância do uso da água de forma racional para que ela continue sustentando diversas atividades econômicas essenciais para o estado e para a vida das pessoas.
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